Quando se fala em Black Friday, a primeira coisa que se pensa é o preço dos produtos. Em suma, trata-se do critério de escolha que os consumidores mais consideram no momento da compra, aponta uma pesquisa do Google. E quando o assunto é o preço baixo, dificilmente uma loja física conseguirá bater as lojas virtuais chinesas.
Em suma, elas estão cada vez mais presentes no dia a dia dos brasileiros. Segundo uma pesquisa de 2019, feita pela empresa de pagamentos Ebanx, mostrou que o e-commerce internacional mais popular no Brasil é o gigante chinês AliExpress - responsável por 23,9% das compras online feitas por brasileiros em lojas estrangeiras.
Sendo assim, muita gente deve aproveitar a Black Friday para garimpar as boas ofertas de lojas virtuais da China. Entretanto, antes de lotar o carrinho virtual com produtos baratos, é importante se atentar para alguns detalhes extremamente importantes, para comprar com segurança.
3 dicas para comprar em sites chineses na Black Friday
1 - Há golpistas em todo o lugar
Em todo o comércio virtual, vai haver espaço para os golpistas. Por isso, independente se você vai comprar na China ou no Brasil, é importante tomar cuidado com os possíveis golpes. Em suma, um dos mais populares é o de vendas falsas: o cliente compra um produto, entretanto nunca recebe o mesmo, ou vem um produto diferente do que comprou. Sendo assim, para evitar este tipo de golpe, é necessário:
- Confira as avaliações do vendedor e do produto. Ou seja, veja o que os outros compradores dizem da compra. Esses detalhes podem ajudar a saber se existe ou não o negócio;
- Ademais, sempre desconfie de preços muito baixos. É dito isso, pois os golpistas costumam anunciar produtos abaixo do preço, para atrair vítimas. Ou seja, mesmo que a Black Friday tenha fama de disponibilizar grandes descontos, quando a oferta é muito boa, é melhor desconfiar.
2 - Fique atento às informações
Uma grande desvantagem de fazer compras online, é que você não pode experimentar, tocar, sentir, ver de perto. Diante disso, é importante estar atento a todas as informações disponíveis online, para saber o que se está comprando. Por exemplo:
- Ao comprar uma roupa, confira as medidas informadas e compare com as de suas roupas. Em suma, as modelagens não são universais e você pode acabar comprando uma peça grande ou pequena demais;
- Além disso, se o produto for de uma marca que você nunca ouviu falar, pesquise antes sobre ela. Verifique se ela é boa, e se oferece produtos de qualidade. Ademais, leia as avaliações de quem já comprou o item.
3 - Verifique os impostos
Comprar na China pode ser mais barato sim. Entretanto, fique de olho, pois há produtos importados que podem ser taxados pela Receita Federal. Funciona assim:
- Para as compras de até US$ 3 mil, a Receita cobra um imposto simplificado de 60% sobre o valor total do pedido, incluindo o frete e o seguro. Para as compras acima deste valor, tributos como PIS, COFINS e IPI são cobrados à parte e mudam conforme os produtos;
- Além disso, também se cobra o ICMS. A alíquota muda conforme o destino do produto, já que o ICMS é um imposto estadual;
- Para livros, revistas e jornais não há a cobrança de tributos;
- Medicamentos também são isentos para as compras de até US$ 10 mil por pessoa física. A liberação dos produtos, porém, dependerá do cumprimento das regras pela Anvisa.
Por fim, como o Brasil ganha muitas encomendas diariamente, não são todas as que são fiscalizadas e taxadas. De acordo com o Ebit, 53% das pessoas que compraram em uma loja internacional afirmaram não ter pago os impostos na última compra.
Ademais, se o produto for taxado, o consumidor será avisado pelos Correios, ou pela empresa privada de transporte internacional para que ele pague as taxas devidas. A mercadoria só é liberada após o pagamento.
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