O Banco do Brasil (BBAS3) divulgou nesta quinta-feira, 5, os balanços de resultados referentes ao terceiro trimestre (3T20), que registram um lucro líquido ajustado de R$ 3,482 bilhões, sendo uma alta de 5,2% em relação ao segundo trimestre desse ano, mas uma retração de 23,3% quando comparado com o 3T19.
Considerando os nove primeiros meses de 2020 (9M20), o lucro líquido ajustado acumulou-se em R$ 13,22 bilhões, registrando uma queda de 22,9% frente a esse período de 2019. Segundo o BB, a redução foi influenciada "principalmente pelo aumento da PCLD [Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa] ampliada em 47,9%".
No terceiro trimestre de 2020, vale dizer, a PCLD ampliada ficou em R$ 5,5 bilhões, crescendo 40,5% em relação ao 3º trimestre de 2019.
A margem financeira bruta ficou em R$ 14 bilhões no 3T20, o que significa um aumento anual de 3,4%. De outro lado, o risco legal caiu 58,2% no período, atingindo R$ 810 milhões no fim do trimestre. Esses resultados elevaram o resultado estrutural em 5,3% em relação ao 3T19 e em 9,5% no acumulado de nove meses.
Em meio à pandemia da covid-19, as despesas operacionais apresentaram queda de 7,5% no 3T20 frente a esse período do ano anterior, ficando em R$ 12,5 bilhões; entretanto, o resultado é 2,1% maior do que o registrado no segundo trimestre de 2020.
Segundo o banco, a carteira de crédito cresceu 6,4% nos últimos doze meses, ficando em R$ 730,9 milhões no fim de setembro, "com destaque para as operações com o varejo e o agronegócio". Nisso, o segmento de pessoa física teve alta de 6,2% com o resultado positivo do crédito consignado (salto de 15,2%). De outro lado, na carteira de pessoa jurídica, o destaque foi das "operações com as Micro, Pequenas e Médias Empresas (MPME) que cresceram 17,9%, justificadas, principalmente, pelos desembolsos de R$ 6,2 bilhões na linha de crédito amparada pelo Pronampe".
No 3T20: o índice de Basiléia ficou em 21,21%, sendo 13,11% de capital principal; já o Retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) fechou o período em 12%, conforme os balanços divulgados.
Banco do Brasil vai pagar JCP de R$ 0,19 em novembro
Também na manhã desta quinta-feira, 5, o Banco do Brasil anunciou que o Conselho Diretor aprovou em 3 de novembro a distribuição de R$ 555,73 milhões em Juros sobre Capital Próprio (JCP).
Cada ação vai pagar R$ 0,1947 (R$ 19,47 por lote), cujo "valor será imputado ao dividendo mínimo obrigatório referente ao 2º semestre de 2020", conforme disse o fato relevante divulgado.
O Banco vai pagar o JCP em 27 de novembro para quem for detentor da ação de BBAS3 até o dia 16 de novembro. A partir do próximo dia 17, as ações passarão a ser negociadas ex-JCP.
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