Depois do lançamento de vários ETFs de criptoativos na bolsa brasileira, a B3 anunciou nessa sexta-feira, 13 de agosto, que agora ela também passa a aceitar o registro de operações de derivativos de balcão e Certificados de Operações Estruturadas (COE) referenciadas em ativos vinculados a criptoativos.
Poderão ser aceitos, por exemplo, contratos futuros de criptoativos negociados em bolsa regulada, Exchange-traded Fund (ETF) sobre criptoativos ou ainda ETFs sobre índice de criptomoedas. Segundo a B3, qualquer participante do Balcão B3 poderá solicitar o registro deste novo tipo de ativo-subjacente.
A iniciativa da B3 ocorre em um momento de cada vez mais interesse do investidor brasileiro por esse tipo de ativo. O ETF de Cripto HASH11, por exemplo, lançado em abril, foi o sexto mais negociado na bolsa em julho. Outros três ETFs em criptomoedas foram colocados no mercado desde então e estão disponíveis para os investidores na bolsa brasileira.
O que são os COEs?
Os COEs são investimentos que reúnem elementos tanto de renda fixa quanto variável, tendo como diferencial uma composição estruturada sobre cenários de ganho e risco, selecionados de acordo com o perfil de cada investidor.
A novidade vem como mais uma oportunidade de diversificação de carteira, especialmente para aqueles que sentem curiosidade, vontade ou algum tipo de afinidade com as criptomoedas, ou mesmo que acreditam no potencial delas, como é o caso de muitos especialistas que as veem como muito mais presentes na vida cotidiana das pessoas, no futuro.
"A disponibilização desses novos produtos é mais uma etapa na evolução do mercado brasileiro em relação aos criptoativos e reforça o papel da B3 de contribuir cada vez mais com esse mercado. O investidor tem se mostrado extremamente interessado nesse tipo de investimento, seja investindo diretamente em criptoativos ou indiretamente, como vimos no caso dos ETFs de cripto lançados recentemente", afirma Fabio Zenaro, diretor de Produtos de Balcão e Novos Negócios da B3.
Ele reforça ainda que os produtos são também uma oportunidade de hedge no caso dos derivativos ou de diversificação de portfólio por meio de exposição às criptomoedas, no caso do COE, ambos em um ambiente regulado.
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