Depois dos desdobramentos da última sexta-feira, dia 1º de outubro, quando as Assembleias Gerais aprovaram a incoportação da XPart e da XP e a extinção da XPart, nessa segunda-feira, 4 de outubro, a XP Inc estreou na bolsa brasileira os seus BDRs (Brazilian Depositary Receipts) sob o ticker XPBR31.
A cerimônia de toque de campainha (imagem acima) foi realizada na sede da B3, no centro de São Paulo, e contou com a presença de Gilson Finkelsztain, CEO da B3, Thiago Maffra, CEO da XP Inc., e Bruno Constantino, CFO da XP Inc., além de outros executivos da empresa e convidados.
"Possibilitar ao investidor pessoa física brasileiro investir na XP é um sonho antigo que se torna realidade. Agora, é hora de acelerar ainda mais, sempre focando no que é melhor para os nossos clientes, investidores e sociedade como um todo", destacou o CEO da XP Inc., Thiago Maffra.
Como foi a estreia?
Na sua estreia, os BDRs chegaram a se valorizar quase 2,5%, por volta das 11 horas, quando estavam cotados a R$ 230,56. Porém depois houve um recuo, em linha com a queda do Ibovespa.
Ao final da sessão, os BDRs da XP registravam uma queda de 0,72%, ficando em R$ 223,80 cada. Apesar disso, comparando com a desvalorização do Ibovespa, que foi 2,22%, o resultado pode ser considerado até positivo.
Como investir?
Para investir em BDRs, basta ter uma conta em uma corretora de investimentos. A partir dela é possível buscar pelo BDR da XP ou qualquer outro BDR que o investidor tenha interesse e fazer a aplicação da mesma forma que se faz um investimento em ações.
Incorporação da XPart pela XP
A incorporação da XPart pela XP fez parte de processo de reorganização societária envolvendo o investimento feito pelo Itaú Unibanco na XP. Em novembro de 2020, o Itaú anunciou que haveria uma separação dos negócios e no dia 31 de janeiro de 2021, em Assembleia Geral de acionistas do Itaú, decidiu-se pela criação da XPart como uma forma de diferenciar os negócios da XP com a linha de negócio do conglomerado Itaú Unibanco referente à participação no capital da XP.
A proposta de incorporação elaborada na oportunidade previa que a XP apresentaria à administração da XPart uma proposta de incorporção da Xpart pela XP, de modo que os acionistas da XPart pudessem receber ações Classe A de emissão da XP - ou o equivalente em BDRs - na proporção de suas participações no capital social da XPart.
Agora, com a incorporação oficialmente aprovada a XP passa a ser dona da XPart, que será extinta nesse processo de integração e a Itaúsa (holding que controla o Itaú) passou a ser, direta e indiretamente, detentora de ações Classe A de emissão da XP equivalentes a 15,07% do capital total da XP e 4,74% de seu capital votante.
Entretanto, na semana passada, Alfredo Setúbal, CEO da Itaúsa, afirmou que a holding deve se desfazer da posição que possui no XP nos próximos anos, para trazer outros setores ao portfólio.
Sobre a XP
A XP Investimentos Corretora de Câmbio, Títulos e Valores Mobiliários S.A. é uma corretora de valores brasileira. É uma das maiores corretoras independentes do Brasil. Ela atua há mais de 19 anos e é tida como uma referência quando o assunto é assessoria de investimentos.
Mas a XP Investimentos é apenas uma parte integrante da XP Inc., que concentra diversas marcas do mercado financeiro. Entre suas áreas de atuação, estão a XP Educação, XP Advisory, XP Asset Managment, XP Investiments, XP Private e também fazer parte de seu portfólio a Clear Corretora e a Rico.
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