O Banco BMG (BMGB4) concluiu em 15 de setembro sua 1ª emissão de letras financeiras públicas, da espécie quirografária, levantando uma quantia de R$ 300 milhões, o valor máximo traçado para a operação.
Os recursos captados com as Letras Financeiras serão todos usados para reforçar o caixa do BMG, bem como para conduzir a estratégia de negócios do banco.
"As Letras Financeiras tiveram forte demanda e foram captadas de forma pulverizada junto a investidores institucionais com o objetivo de fomentar a liquidez do Bmg, acessar o mercado institucional de forma organizada e criar uma nova referência de curva para os seus títulos de renda fixa", explica o Banco BMG pelo documento divulgado.
As letras financeiras emitidas pelo Banco BMG têm prazo de vencimento de dois anos e 10 dias, sendo que as instituições investidoras farão jus a uma remuneração de 1,80% ao ano mais o CDI.
O que são Letras Financeiras?
Letras Financeiras são um tipo de título de renda fixa cujo investimento tem um prazo sempre superior a dois anos, sendo então considerado de médio/longo prazo. As Letras são emitidas por instituições financeiras que buscam recursos, assim como fará o Banco BMG.
Nesse tipo de investimento existem duas partes: de um lado está a instituição que deseja levantar recursos financeiros para seus projetos, enquanto que na outra ponta estão os investidores dispostos a emprestar o dinheiro à instituição, em troca de rentabilidade.
- Veja na íntegra o anúncio da 1ª emissão de Letras Financeiras do BMG (BMGB4).
BMG lucra R$ 85 milhões no 2T21 com queda; contas digitais disparam
O Banco BMG registrou um lucro líquido recorrente de R$ 85 milhões no segundo trimestre de 2021 (2T21), sendo uma queda de 15,2% em relação ao mesmo período de 2020, e de 3% frente ao primeiro trimestre de 2021.
No primeiro semestre de 2021, o BMG teve um lucro líquido recorrente de R$ 173 milhões, o que representa uma retração de 12,3% quando comparado com os primeiros seis meses de 2020.
Em meios aos resultados operacionais positivos, o Banco BMG atingiu uma marca de 5,8 milhões de clientes ativos no final do primeiro semestre de 2021, sendo uma alta de 28% frente ao período de janeiro a junho de 2020.
Além disso - frente às intensas inovações no mercado financeiro trazidas pelas fintechs, mais a digitalização dos negócios em meio à covid-19 -, o Banco BMG acumulou uma base de contas digitais de 4,6 milhões em junho deste ano, final do 2T21 e do primeiro semestre, sendo uma forte alta anual de 240,5%.
Também segundo o documento divulgado, a carteira de crédito total do Banco BMG chegou a R$ 14,463 bilhões no 2T21, o que significa um aumento de 1,4% em relação ao mesmo período de 2020.
Por sua vez, o índice de eficiência do banco fechou o primeiro semestre de 2021 a 61,3%, sendo um aumento de 9,1 pontos percentuais em relação ao mesmo período de 2020.
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