Cerca de dois anos após o início da crise sanitária mundial, o Brasil registrou nessa quarta-feira, 19 de janeiro, um novo recorde de 204.854 mil novos casos confirmados da covid-19 no país. O recorde anterior era da terça-feira, dia 18, com 140,3 mil casos.
Segundo os registros, a quantidade de novos casos do coronavírus no país veio aumentando nas últimas semanas. De 3.674 mil novos casos reportados no Natal, em 25 de dezembro de 2021, o Brasil agora bate um recorde de contaminação nacional na terceira semana de janeiro de 2022.
Todo dia novos casos são informados ao banco de dados mediado pelo Centro de Ciência e Engenharia da Universidade Johns Hopkins, em parceria com outras instituições ao redor do mundo. Veja abaixo um gráfico do Brasil, com destaque para o dia 18 de janeiro:
Covid-19 no Brasil em 2022
Segundo a mesma base de dados, hoje o Brasil registra mais de 23,4 milhões de casos confirmados de covid-19 em território nacional, com 622 mil mortes pela doença.
No Brasil, é responsável por apurar e divulgar informações sobre os casos e mortes de coronavírus no país o consórcio de imprensa composto pelo G1, O Globo, Extra, O Estado de S.Paulo, Folha de S.Paulo e o UOL.
Felizmente, o número de mortes causadas pela covid-19 não tem crescido na mesma proporção e chegou a 621.855, com 338 óbitos entre os dias 18 e 19. Além desses, há 3.062 mortes em investigação. Os dados de mortes em investigação ocorrem por haver casos em que o paciente morreu, mas a investigação da causa demanda exames e procedimentos posteriores.
Até o momento, 21.848.301 pessoas se recuperaram da doença.
São Paulo lidera ranking de novos casos
Pela mesma base de dados, o estado de São Paulo (SP) é o que mais registra novos casos do coronavírus no Brasil. Até 19 de janeiro, SP reportava mais de 4,51 milhões de contaminações confirmadas, sendo 156 mil mortes.
Seguido de Minas Gerais, o ranking de covid-19 no país conta com sete estados com mais de um milhão de casos. Veja abaixo a relação:
Casos e mortes da covid-19 no Brasil - por estado | ||
---|---|---|
Estado/DF | Casos | Mortes |
São Paulo | 4,5 milhões | 156 mil |
Minas Gerais | 2,4 milhões | 56.866 mil |
Paraná | 1,73 milhão | 40.951 mil |
Rio Grande do Sul | 1,61 milhão | 36.564 mil |
Rio de Janeiro | 1,46 milhão | 69.616 mil |
Santa Catarina | 1,32 milhão | 20.295 mil |
Bahia | 1,29 milhão | 27.695 mil |
Ceará | 981 mil | 24.916 mil |
Goiás | 979 mil | 24.792 mil |
Espírito Santo | 682 mil | 13.385 mil |
Pernambuco | 657 mil | 20.558 mil |
Pará | 635 mil | 17.261 mil |
Mato Grosso | 582 mil | 14.144 mil |
Distrito Federal | 552 mil | 11.132 mil |
Paraíba | 469 mil | 9.620 mil |
Amazonas | 457 mil | 13.860 mil |
Rio Grande do Norte | 396 mil | 7.611 mil |
Mato Grosso do Sul | 394 mil | 9.765 mil |
Maranhão | 375 mil | 10.427 mil |
Piauí | 345 mil | 7.329 mil |
Rondônia | 293 mil | 6.795 mil |
Fontes: JHU CSSE COVID-19 Data, Our World In Data,outros. *Até 19 de janeiro de 2022 |
Ômicron
Também foram registrados 811 casos de pessoas infectadas pela variante Ômicron, com incidência confirmada em 16 unidades da Federação, com Pernambuco (145) e Rio de Janeiro (156) registrando o maior número de casos. Também foram registradas duas mortes, uma em Alagoas e outra em Goiás.
Há 1.080 casos e duas mortes pela nova variante em investigação.
Vacinação no Brasil: 78,7% da população recebeu a primeira dose
Segundo dados do Our World In Data, pelo menos 78,7% da população brasileira recebeu a primeira dose da vacina contra covid-19 no país, sendo cerca de 167,3 milhões de pessoas.
O banco de dados também mostra que 69,4% dos brasileiros, 147,5 milhões, foram totalmente imunizados, e que uma parcela de 18% da população recebeu a dose de reforço.
Brasil inicia vacinação das crianças contra covid-19
Em meio a polêmicas e polarização, o Brasil iniciou há pouco a vacinação contra covid-19 em crianças de 5 até 11 anos. Em dezembro do ano passado, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) havia aprovado o imunizante da Pfizer para os pequenos e agora em janeiro divulgou uma relação de recomendações para a vacinação infantil no país.
Tendo prioridade as crianças com algum tipo de comorbidade ou deficiência permanente, o intervalo entre as duas doses da vacina deve ser de oito semanas - e a imunização deve ser realizada com a presença dos pais ou autorização por meio de assinatura de termo de consentimento quando os tutores estiverem ausentes.
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