O Brasil gerou 313.902 postos de trabalho no mês de setembro. Isso é resultado de 1.780.161 admissões e de 1.466.259 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 2.512.937 novos trabalhadores no mercado formal.
Os dados, são do Ministério do Trabalho e Previdência, que divulgou as Estatísticas Mensais do Emprego Formal, o Novo Caged. O estoque de empregos formais no Brasil, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 41.875.905, em setembro, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao mês anterior. Abaixo, confira os detalhes.
Brasil gera 313,9 mil empregos formais em setembro
De acordo com o ministro do Trabalho e Previdência, Onyx Lorenzoni, o Brasil está mantendo a tendência dos últimos 3 meses de mais de 300 mil empregos novos por mês. E isso, é uma "demonstração clara da recuperação formal da economia".
Ademais, Lorenzoni disse que a campanha de vacinação contra a covid-19 tem sido fundamental na retomada das atividades econômicas. Entretanto, ainda é necessário avançar em programas de qualificação e recolocação profissional. Segundo o ministro:
"O governo vibra muito com esse número, mas não esquece de olhar para aqueles que estão hoje na informalidade, quer por falta de oportunidade, quer por falta de qualificação. E nós precisamos ter esse olhar duplo, de um lado aquele que tem hoje o seu emprego formal mantido, garantido e ampliado no Brasil e por outro lado aquela parcela de quase 40 milhões de brasileiros e brasileiras que precisa que o Estado olhe para eles e crie uma rampa de ascensão para a formalização".
Dados do mês
No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos 5 grupamentos de atividades econômicas. O setor de serviços, teve a criação de 143.418 postos, distribuídos nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.
Já o setor de indústria geral criou 76.169 novos empregos, concentrados na indústria da transformação; comércio, saldo positivo de 60.809 postos; construção, mais 24.513 postos de trabalho gerados; e agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura construção, que registrou 9.084 novos trabalhadores.
Dentro do setor de serviços, o ministro Onyx disse que a criação de vagas no grupo alojamento e alimentação, teve 31.763 novos postos. E isso mostra, segundo ele, o aumento do turismo interno do Brasil.
De acordo com Lorenzoni, "Várias áreas turísticas estão com reservas esgotadas e é importante destacar porque essa é uma área da atividade formal que tem que ser olhada com atenção, porque tem potencial de crescimento enorme no nosso país".
Saldo positivo
Em suma, todas as regiões do Brasil tiveram saldo positivo na geração de emprego, sendo que ocorreu um aumento de trabalho formal nas 27 unidades da federação. Em termos relativos, os destaques são para Alagoas, com a abertura de 16.885 postos, elevação de 4,73%; Sergipe criou 6.097 novas vagas (2,2%); e Pernambuco, teve um saldo positivo de 25.732 postos (2,01%).
Os estados com a menor variação relativa de empregos em setembro, em relação a agosto, são Rondônia, que teve a criação de 388 postos, um aumento de 0,15%; Amapá com saldo positivo de 281, alta de 0,4%; e Mato Grosso do Sul, que terminou o mês passado com mais 2.776 postos de trabalho formal, crescimento de somente 0,49%.
Em todo o Brasil, o salário médio de admissão em setembro de 2021, foi de R$ 1.795,46. Comparado ao mês anterior, ocorreu uma redução real de R$ 18,11 no salário médio de admissão, uma variação negativa de 1%.
Com informações, Agência Brasil.
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