De acordo com Wilson Ferreira Júnior, presidente da Vibra (VBBR3), "um carro elétrico na Europa emite quase 100 gramas de CO2 por quilômetro rodado. Um carro movido a etanol no Brasil, 86. Se o veículo for híbrido, vai emitir 65 gramas por quilômetro". Diante disso, Ferreira Júnior defende que "o Brasil não precisa colocar carro elétrico na rua".
Durante a participação no evento CEO Circle: A Transformação de Empresas em Ecossistemas, promovido pelo Experience Club na capital paulista, na última terça-feira, 5 de julho, Ferreira disse que uma das saídas em meio ao cenário de emergência climática pode ser a troca de combustíveis mais poluidores por opções menos agressivas ao meio ambiente e ofertar mais alternativas.
"O Brasil é o segundo maior produtor de etanol. Temos que aumentar a competitividade do etanol, para ser o maior, para alimentar o mundo. Como se aumenta essa competitividade? Existe a vinhaça, que é um resíduo do etanol. É usar a biodigestão da vinhaça pra produzir biometano, que é o combustível dos veículos pesados e tudo isso com 90% menos de emissão de carbono", disse o presidente da Vibra.
Questões climáticas
Durante o seu discurso, Ferreira também disse que o planeta está sob risco, ainda mais em função do aquecimento global, que traz efeitos extremos.
"Tivemos questões climáticas gravíssimas no país. E é isso que temos que ficar atentos. Quando se olha ESG, é correto o 'E' estar à frente, pois só temos um planeta e ele está sob risco, não adianta acertar o social e a governança e o planeta não ser salvo. Temos que fazer algumas coisas, como trocar combustíveis mais poluidores por combustíveis menos agressivos", defende Ferreira.
Matriz energética
De acordo com o presidente da empresa, disse que o Brasil era reconhecido como uma potência global ambiental e que essa situação mudou em decorrência do desmatamento no Brasil, em especial o ilegal.
"Somos a matriz elétrica mais limpa do mundo. O potencial brasileiro para energia eólica e solar não tem país no mundo capaz. Nosso desafio é conter o desmatamento, reflorestar, para gerar biocombustível. O nosso desafio é grande, mas nossa vantagem é excepcional. O mundo está caminhando para produtos e serviços que serão reconhecidos como: baixa, nenhuma emissão e com emissão. Esses com emissão serão sobretaxados", disse Ferreira.
Por fim, durante o evento, Ferreira disse ainda, que é necessário defender e se posicionar como protagonista de quem faz e pode fazer mais. "Estamos trabalhando nisso e acreditamos que é um diferencial competitivo brasileiro", destacou.
Por que o presidente da Vibra defende que o Brasil não tenha carros elétricos?
De acordo com Wilson Ferreira Júnior, presidente da Vibra (VBBR3), “um carro elétrico na Europa emite quase 100 gramas de CO2 por quilômetro rodado. Um carro movido a etanol no Brasil, 86. Se o veículo for híbrido, vai emitir 65 gramas por quilômetro”. Diante disso, Ferreira Júnior defende que “o Brasil não precisa colocar carro elétrico na rua”.
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