A Companhia Brasileira de Alumínio, ou CBA, é mais uma a estrear no mercado financeiro brasileiro em 2021. A CBA concluiu nesta quinta-feira, 15 de julho, sua oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) e viu suas ações (CBAV3) serem listadas na Bolsa de Valores de São Paulo com alta.
A CBAV3 chegou à B3 precificada a R$ 11,20 e atingiu alta superior a 11% nos primeiros minutos de negociação. Até às 11h18 min desta quinta-feira, 15, a ação estava cotada a R$ 12,07 com valorização diária de 7,76% e um volume negociado no mercado de R$ 48,3 milhões.
CBA levanta R$ 1,4 bilhão em IPO
A Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) fez um IPO que levantou R$ 1,4 bilhão por meio de distribuição primária e secundária de 62,5 milhões de ações cada, sendo então um total de 125.000.000 de papéis. A estreia da empresa na B3 aconteceu em 15 de julho, no segmento Novo Mercado, que exige altos padrões de governança corporativa.
Por decisão do conselho de administração da companhia, cada ação da CBA saiu a R$ 11,20 - o que ficou abaixo da faixa indicativa traçado para o IPO que ia de R$ 14 a R$ 18. Desta forma, o montante levantado no IPO foi de R$ 1,4 bilhão ao todo, que será dividido entre os custos para a operação, o caixa da empresa e os acionistas vendedores.
IPO da CBAV3 terá lock-up
Lock-up, que na tradução literal significa "trancar", é um período em que os investidores que reservaram ações no IPO ficam impedidos de negociar os papéis. Essa é uma medida para evitar especulação em massa e, desta forma, volatilidade nos primeiros momentos das ações da nova empresa da Bolsa.
Diante disso, cabe dizer que agora quem reservou ações no IPO da CBA por meio da oferta de varejo ficará impedido de negociar os papéis até 23 de agosto, dia em que se encerra o lock-up. Veja abaixo o atual calendário do IPO da Companhia Brasileira de Alumínio:
"Caso o preço de mercado das Ações venha a cair e/ou os Investidores de Varejo Lock-up por quaisquer motivos venham a precisar de liquidez durante o período de restrição a ele aplicável, e, tendo em vista a impossibilidade de as Ações destinadas à Oferta de Varejo serem transferidas, emprestadas, oneradas, dadas em garantia ou permutadas, de forma direta ou indireta, tais restrições poderão causar-lhes perdas", consta no documento registrado na Comissão de Valores Mobiliários.
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