Muitas vezes, quando bate aquele aperto financeiro, uma das saídas é contratar um empréstimo para sair daquela situação, não é mesmo? Nesses casos, existem duas opções de fácil acesso: o cheque especial ou o empréstimo pessoal. Mas você sabe qual é a melhor opção?
Primeiro, é importante lembrar que, tanto o cheque especial quanto o empréstimo pessoal são tipos de empréstimo. Assim, no momento em que um banco ou instituição financeira "empresta" um valor que tem prazo e acréscimo de juros, é considerado empréstimo.
O que diferencia um do outro é o modo que eles funcionam, como eles são contratados e as taxas de juros que são cobradas. Por isso, saber como funciona cada um deles é fundamental para sua vida financeira e também é muito importante antes de contratar algum deles.
Cheque especial ou empréstimo pessoal: qual escolher?
Vamos ver então o que é cada um deles e qual vale mais a pena.
Cheque especial: o que é e como contratar
O cheque especial é também uma modalidade de empréstimo, mesmo não parecendo. Sua função é ser um limite pré-aprovado na conta corrente, podendo ser utilizado para saques ou caso o cliente utilize o valor a mais de seu saldo. Nesse caso, o valor da conta fica negativo, utilizando então o famoso cheque especial.
Seus juros são os mais altos do mercado, ultrapassando os 300% ao ano desde junho de 2019. Quanto mais tempo o cliente demorar para pagar, maior será o juros sobre aquele valor utilizado.
Novas regras do cheque especial
Desde 2018, o BC (Banco Central), estabeleceu novas regras a fim de evitar maiores endividamentos pelo juros do cheque especial. Portanto, para aqueles que utilizarem mais de 15% do limite do cheque especial por 30 dias consecutivos, recebem uma oferta para parcelar a dívida, com taxas de juros menores.
Empréstimo Pessoal: como funciona e como contratar
Essa modalidade é uma das mais simples que funciona. Seu contrato é feito diretamente com o banco ou a instituição financeira que será contratada. Basta uma pessoa realizar uma simulação de empréstimo, com valores e parcelas determinadas, confere os prazos de pagamentos e juros, fornece alguns dados pessoais e é feita uma análise de perfil. Após esses procedimentos, a instituição pode ou não aprovar o empréstimo.
Essa modalidade é diferente do limite pré-aprovado de crédito como o cheque especial. Nesse caso, o cliente escolhe as opções de acordo com as simulações, aceita o contrato e se a instituição aprovar, o empréstimo é concedido.
Outra diferença é que as taxas e juros do empréstimo pessoal, muitas vezes são maiores que as do empréstimo consignado, já que a instituição financeira é livre para estabelecer alguns critérios como os prazos, as taxas de juros e o valor do empréstimo.
Mas qual das duas opções escolher?
O cheque especial só é recomendado para casos de emergência. Para outras situações, vale mais a pena contratar outra linha de empréstimos com juros mais baixos. Caso você gastou um pouco a mais do seu saldo da conta mas consegue cobrir o valor, então vale mais a pena utilizar o cheque especial. Mas também é importante conferir se seu banco oferece alguns dias para a utilização do cheque especial sem a cobrança de juros.
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