Na última terça-feira (05), uma pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), estima uma movimentação financeira recorde para o dia das crianças. Comemorado no próximo dia 12, o evento deve movimentar R$ 7,43 bilhões. Se a estimativa se confirmar, deve ser o maior faturamento do varejo nacional, desde 2015, quando chegou a R$ 7,52 bilhões.
Em suma, o dia das crianças é a 3ª data mais importante do varejo, após o natal e do dia das mães. Em 2020, a movimentação financeira para a celegração das crianças, chegou a R$ 6,52 bilhões. Este foi o melhor resultado desde 2009, de R$ 6,18 bilhões, mostrando uma retração de 11,3% em relação a 2019, de R$ 7,35 bilhões.
De acordo com o economista sênior da CNC, Fabio Bentes, o avanço de 14% em 2021, já descontada a inflação, é atribuído à fraca base comparativa de 2020 sobre 2019, quando a receita das vendas chegou a R$ 7,35 bilhões. O economista diz que, tal como ocorreu a partir de 2017, e observado nos anos anteriores, a estimativa é de recuperar as vendas.
Expectativa de faturamento de R$ 7,43 bilhões
De acordo com Bentes, "De 2017 em diante, as vendas vieram crescendo pouco, mas cresceram, e foram interrompidas por esse ano atípico de 2020 (devido à pandemia da covid-19)".
A estimativa de crescimento das vendas em 2021, ocorre por conta do aumento de 34% na circulação de consumidores registrado desde o final da 2ª onda da crise sanitária, em outubro de 2020, até o final de setembro.
Bentes explica que "Isso aí é o lastro do otimismo no comércio. Foi assim também nas datas comemorativas pós segunda onda da covid-19. Desde o final da segunda onda, a gente observa um aumento contínuo na movimentação do varejo".
De acordo com o CNC, o ramo de eletroeletrônicos e brinquedos, vai ser mais uma vez, o destaque das vendas para o dia das crianças. Ele deve responder por 31% do volume projetado, ou o equivalente a R$ 2,31 bilhões, seguido pelo ramo de vestuário e calçados (R$ 2,21 bilhões), com crescimento real em relação à mesma data de 2020 em torno de 28% a 29%.
A análise regional diz que o estado de São Paulo se mantém na liderança absoluta, com a movimentação financeira de R$ 2,68 bilhões. Em seguida, está Minas Gerais (R$ 7758,5 milhões), Rio Grande do Sul (R$ 687,2 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 655,7 milhões). Unidos, os 4 estados devem responder por 53,4% do total movimentado na data comemorativa.
A pesquisa também mostra que as maiores taxas em relação a 2020, são esperadas no Espírito Santo (18,3%), Bahia (4,5%) e Paraná (4,4%). Lá a recuperação do comércio se mostra mais forte do que nos outros estados.
Com informações Capitalist.
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