Na última terça-feira, 25 de janeiro, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou dados importantes sobre a confiança dos comerciantes: o índice se manteve em alta, pelo segundo mês seguido.
Em suma, o Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) aumentou 1,4% em janeiro e chegou a 121,1 pontos, em uma escala que vai de 0 a 200. Segundo a CNC, que calcula o indicador, o resultado é o maior desde o mês de março de 2020. Nessa ocasião, o índice chegou a 128,4 pontos.
Ademais, é melhor do que o visto em janeiro de 2021. Já em dezembro, o índice chegou a 105,8 pontos. Enquanto isso, na comparação anual, o aumento é de 14,5%.
Confiança do empresário do comércio aumentou 1,4%
A pesquisa mostra que todos os subíndices principais permaneceram em alta. O destaque ficou com as intenções de Investimento. Com a variação mensal positiva de 1,8%, chegou a 110,6 pontos.
E esse é o maior nível desde janeiro de 2014. Naquela ocasião, o índice chegou a 114,6 pontos. Já com relação ao mesmo mês de 2021, o indicador aumentou 16,5%.
Com relação ao item Expectativas do Empresário do Comércio, o mesmo registrou a sua maior pontuação, chegando a 152,7 pontos. O valor apresenta uma alta de 1,5% em relação a dezembro de 2021. Já na comparação com janeiro de 2021, o aumentou é de 7,5%.
Além disso, outro fator positivo foi o indicador Condições Atuais do Empresário do Comércio. O mesmo retornou à zona de satisfação, depois de alcançar 100,1 pontos. De acordo com a CNC, esse é o maior nível desde abril de 2020, quando chegou a 105,1 pontos.
Ademais, o índice teve o primeiro crescimento mensal (0,6%), após 4 quedas consecutivas. Já na comparação anual, houve um maior aumento (24,4%) entre os subíndices principais.
Por fim, o presidente da CNC, José Roberto Tadros, afirma que os resultados da pesquisa, são reflexo do avanço da vacinação. Além disso, são a consequente relacionada à volta da "vida normal", embora haja a propagação da variante Ômicron.
"Mesmo com a propagação da variante Ômicron, a vacina tem garantido um impacto menor da covid-19 na população, com sintomas mais leves e redução da taxa de mortalidade. Esse sentimento de segurança vem contribuindo para que os empresários já enxerguem uma pequena melhora nas condições econômicas, no curto prazo", analisou Tadros.
Com informações Agência Brasil.
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