A estimativa para o aumento da conta de luz em 2022 não é nenhum pouco motivadora. De acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a projeção de elevação no preço da energia elétrica para 2022 é de 21%.
Diante disso, cresce a busca por alternativas, que possam reduzir os gastos com energia elétrica. O que fazer? Veja abaixo dicas para economizar.
Energia solar é vista como alternativa
Um dos mercados em forte crescimento no Brasil, e que é uma solução para esse problema, é o setor de energia fotovoltaica. Por meio de um painel de placas solares que é instalado na residência, empresa ou indústria, o sistema fotovoltaico possibilita que as "pequenas usinas" sejam criadas reduzindo a necessidade de uso da energia "da rua".
De acordo com Fernanda Mildemberger, Analista de Qualidade da Entec Solar, "ainda existe um pouco de dúvidas quanto à eficiência e retorno desse tipo de energia, especialmente em relação ao uso domiciliar dela, mas, se a conta for feita, a conclusão é que as vantagens são insuperáveis".
De acordo com os dados do Boletim Mensal de Energia, disponibilizado pelo site oficial do governo, até 2021, a geração de energia elétrica solar cresceu no Brasil em torno de 67% em relação a 2020.
Isso porque as pessoas na totalidade, compreendem o benefício que esse tipo de sistema traz. É claro que o investimento inicial é mais elevado, porém, a expectativa de payback (retorno sobre o investimento) é de 3 a 5 anos.
Pense em um aumento de 21% para 2022. Isso significa que, se diluirmos o aumento pelos 12 meses do ano, teremos uma elevação média de tarifa 1,75% ao mês. Certamente, a taxa é maior em relação à taxa de financiamento. E é aí que começa a economia.
Além disso, você não paga mais a energia "convencional" mensalmente. "Com os financiamentos disponíveis, você consegue pagar boa parte das parcelas com a economia de energia", afirma Fernanda Mildemberger.
O sistema é seguro?
Uma dúvida comum com relação ao uso de energia fotovoltaica em residências é com relação à capacidade de geração e segurança do sistema. Por conta disso, as empresas como a Entec Solar fazem uma prospecção inicial antes de ofertar os pacotes aos clientes.
No que diz respeito aos dados históricos, é possível traçar um "mapa do sol" e ver quais os meses que geram mais energia e os meses com menor produção, trabalhando, dessa forma, com o crédito gerado nos meses mais produtivos para os tempos de menor produção.
De acordo com a especialista Fernanda Mildemberger, "normalmente, no verão se produz mais energia por haver mais tempo de sol. A energia excedente é acumulada e gera créditos que podem ser utilizados em até 5 anos, para meses em que a produção seja menor".
Por fim, existem aplicativos e serviços de monitoramento que possibilitam a comparação dos dados a qualquer momento, ainda mais se o sistema tem produzido na sua capacidade otimizada.
Outras dicas para economizar
O problema é que a instalação desse tipo de sistema ainda é cara no Brasil e por isso, não é nem de longe acessível para todas as famílias, empresas e estabelecimentos em geral. Então a saída é economizar com outras pequenas ações cotidianas.
Aqui no Poupar Dinheiro temos uma série de artigos sobre esse assunto com outras dicas práticas para quem busca diminuir o consumo.
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