A CSN (CSNA3) e seu braço CSN Mineração (CMIN3) anunciaram na segunda-feira, 17 de janeiro, que foram retomadas parte das atividades de extração e movimentação em Minas Gerais na mina Casa de Pedra, planta de beneficiamento do Pires e da operação portuária de carregamento de minério no Terminal de Carvão (Tecar), no porto de Itaguaí, no Rio de Janeiro, após a paralisação devido às intentas chuvas na região sudeste do Brasil nas últimas semanas.
A retomada das atividades da CSN foi parcial e será gradativa, "após serem reestabelecidas as condições adequadas de segurança e observadas melhoras nas condições climáticas", explicam a mineradora e sua controladora.
"As Companhias informam ainda que seguem monitorando de forma integral a situação das barragens de Casa de Pedra e estão avançando na correção de danos causados pela chuva, mas reiteram que nenhuma anomalia foi detectada e suas estruturas permanecem seguras e estáveis", também disseram no documento.
CSN (CSNA3) e CSN Mineração (CMIN3) pausaram atividades
O Grupo CSN (CSNA3) e a CSN Mineração (CMIN3) anunciaram na segunda-feira, 10 de janeiro, que tomaram a decisão de suspender temporariamente as operações de extração e movimentação na Mina Casa de Pedra devido às fortes chuvas na região sudeste do Brasil nos últimos dias. Segundo o documento divulgado, a expectativa das companhias é de que as atividades sejam retomadas em breve.
Além disso, também por causa das chuvas, o Grupo CSN e seu braço de mineração suspenderam a operação portuária de carregamento de minério no Terminal de Carvão, Tecar, localizado no porto de Itaguaí, Rio de Janeiro, onde foi constatado alto nível de umidade.
"As Companhias tomarão todas as medidas necessárias para a manutenção de sua operação, respeitando os cuidados necessários para garantir a segurança dos empregados e das comunidades, e espera retomada gradual das atividades assim que as condições climáticas permitirem.
As Companhias manterão o mercado informado sobre os novos desdobramentos desse fato", disseram a CSN Mineração e sua controladora CSN.
CSN aumenta nível de segurança na Barragem B2 em MG
Também em 10 de janeiro, a CSN emitiu um comunicado mais detalhado sobre a paralisação de suas operações de mineração em meio às chuvas. Segundo o documento, foi acionado o protocolo de emergência nível 2 do chamado Plano de Ação de Emergência de Barragens da Mineração (PAEBM) para a Barragem B2 localizada na cidade de Rio Acima, em Minas Gerais (MG), na Mina Fernandinho sob posse de uma das controladas do Grupo, a Minérios Nacional S.A.
Entretanto, apesar da medida, a CSN informou pelo comunicado do dia 10 que a Barragem B2 não oferecia riscos à população local, pois os moradores já teriam sido realocados. Veja abaixo a íntegra do comunicado da empresa:
"A Companhia informa ainda que, dado o alto volume pluviométrico registrado nesses últimos dias, vem realizando uma série de investigações geotécnicas de modo a assegurar e acompanhar as condições de segurança das estruturas de todas as suas barragens e das comunidades ao seu redor. A CSN reforça também que a Barragem B2 não envolve riscos à população pois todos os moradores da Zona de Autossalvamento (ZAS) já foram realocados e tampouco representa impacto relevante na produção da Companhia. Por fim, a CSN informa que os órgãos competentes já foram avisados e segue à disposição das autoridades".
Vale (VALE3) também suspendeu atividade por causa das chuvas em MG
Nas últimas semanas, a região sudeste do Brasil recebeu chuvas a níveis altos e insistentes. Em Minas Gerais, conforme informações da Agência Brasil e Defesa Civil atualizadas até 10 de janeiro, 145 dos 853 municípios mineiros estão em situação de emergência atualmente, o que ainda podia piorar, visto que a previsão era de mais chuvas.
O clima também obrigou a mineradora Vale (VALE3) a paralisar parte de suas operações. Na segunda-feira (10), a companhia anunciou que paralisou parcialmente a circulação de trens na Estrada de Ferro Vitória a Minas (EFVM) e a produção dos Sistemas Sudeste e Sul para garantir a segurança dos empregados e da comunidade em meio às fortes chuvas em Minas Gerais.
Pelo documento, a mineradora dona das barragens de Brumadinho - vale relembrar -, informou ainda o seguinte:
"A Vale segue acompanhando o cenário de chuvas em Minas Gerais e monitorando suas barragens, 24 horas por dia, em tempo real, por meio dos Centros de Monitoramento Geotécnicos. Ressalta-se que não houve alteração do nível de emergência em nenhuma de suas estruturas, que são acompanhadas permanentemente por inspeções, manutenções, radares, estações robóticas, câmeras de vídeo e instrumentos, como piezômetros manuais e automáticos".
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