Mais um fundo de investimento estreia na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) em 2022. Na terça-feira, 28 de junho, foi realizado o tradicional toque de campainha que marcou o lançamento do ETF Debêntures DI na B3. A partir de agora, as cotas do fundo podem ser negociadas pelo ticker DEBB11.
Gerido pela BTG Pactual Asset Management, o fundo, cuja carteira alvo é composta por mais de 80 debêntures indexadas ao CDI, o DEBB11 é o primeiro ETF de crédito privado brasileiro disponível no mercado. Ele permite que o investidor acesse, por meio de um único papel, uma carteira diversificada de títulos corporativos de companhias abertas, que já possuem liquidez no mercado.
Segundo a Bolsa de Valores do Brasil, o lançamento amplia o portfólio de ETFs de Renda Fixa disponíveis na B3, sendo o 8º da lista. Até o momento, 6 ETFs contavam com exposição a Títulos Públicos e 1 ETF a Contratos Futuros de DI; agora a B3 inclui a exposição a Títulos Corporativos, ampliando a diversificação.
"Este lançamento representa uma inovação muito relevante para o mercado brasileiro. Ele chega para diversificar a variedade de produtos de renda fixa e fomentar um mercado tão importante como o de dívida corporativa local. Cada vez mais, o investidor consegue acessar de forma simples uma carteira diversificada de ativos, inclusive de debêntures", afirma Luis Kondic, diretor executivo de produtos listados e dados da B3.
Conheça o ETF DEEB11
O BTG Pactual TEVA Debêntures DI Fundo de Índice recebeu o nome de pregão "BTG DEB DI" e código de negociação DEEB11, assim como mencionado acima. O ativo é destinado aos investidores em geral.
O ETF DEBB11 replica o Índice Teva Debêntures DI, que tem como objetivo medir o retorno de um investimento por meio de uma carteira teórica, rebalanceada mensalmente e ponderada pelo valor de mercado das debêntures que atendam a critérios de elegibilidade mínimos de tamanho mínimo de emissão, liquidez e qualidade de crédito. A metodologia é proprietária da Teva Indices.
Para formar o índice, são consideradas debêntures com emissão igual ou superior a R$ 300 milhões, volume mensal de negociação de pelo menos R$ 10 milhões e que tenham pelo menos 40% de presença em dias de negociação. Uma vez adicionados, os ativos permanecem no mínimo um ano na composição do índice, salvo em casos de eventos de crédito. Atualmente, a carteira do índice é composta por 90 ativos de 61 emissores e rebalanceada uma vez por mês, para acompanhar as mudanças de mercado.
Além de permitir a diversificação da exposição do portfólio de forma simplificada, o DEBB11 conta com outra vantagem, que é a tributação diferenciada. Como o prazo do fundo é superior a 720 dias, a alíquota de Imposto de Renda é de apenas 15%, independentemente do prazo de permanência no ativo, a mesma das ações.
Os Exchange Traded Funds (ETFs) são fundos de investimento que têm sua performance atrelada a um índice de referência - que, por sua vez, traz na carteira diferentes ativos, como por exemplo ações de empresas. Ao adquirir um ETF, o investidor consegue capturar em seu portfólio o desempenho de todos os ativos que integram a carteira do fundo. Dessa forma, ele obtém uma exposição diversificada, por meio da compra de um único produto, que é negociado de forma similar às ações.
É importante que cada investidor conheça bem seu perfil e o funcionamento dos produtos de investimento disponíveis no mercado. Isso possibilitará que ele adquira produtos que estejam realmente alinhados com sua estratégia e seus objetivos financeiros.
- Saiba mais sobre o ETF BTG DEB DI (DEEB11).
Com informações, B3 e BTG Pactual.
O que é DEBB11?
DEBB11 é o código de negociação do fundo de índice (ETF) gerido pelo BTG Pactual. Trata-se do primeiro ETF de crédito privado de empresas brasileiras.
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