Um novo Exchange Traded Fund (ETF) da Hashdex passou a ser negociado hoje na bolsa de valores brasileira: o DEFI HASH, cujo código de negociação é DEFI11. Ele foi anunciado pela gestora no fim de janeiro de 2022 e o período de subscrição de cotas da primeira emissão encerrou na sexta-feira, 11 de fevereiro.
O ativo vai buscar replicar a performance de criptoativos que compõem o ecossistema de finanças descentralizadas (Decentralized Finance - DeFi) e é destinado a investidores em geral. Como todo ETF estará ligado a um índice, nesse caso o Hashdex DeFi Index ETF, constituído nas Ilhas Cayman e listado na Bermuda Stock Exchange (BSX).
Sua Taxa de Administração máxima, incluindo a taxa do fundo de índice alvo, é de 1,3% ao ano. Além disso, sobre esse tipo de ativo há a incidência de Imposto de Renda, com alíquota de 15%. Não há Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
Veja abaixo o resumo das características desse ETF.
Resumo das Características
Benchmark | CF DeFi Composite Index - Modified Market Cap Weight |
Taxa de administração | 1,3% a.a. |
Moeda | R$ |
Administrador | Banco Genial S.A |
Formador de Mercado | Headlands Technology LLC |
Gestor | Hashdex Gestora de Recursos Ltda. |
Custodiante | Banco Genial S.A |
Cód. de negociação | DEFI11 |
Cód. ISIN da cota | BRDEFCTF006 |
Fonte: Hashdex |
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O que é Decentralized Finance?
Decentralized Finance (DeFi) é um novo tipo de infraestrutura financeira, baseada em blockchain, que ganhou bastante força recentemente. O termo se refere a um conjunto de protocolos abertos, não-permissionados e altamente interoperáveis construídos em plataformas de smart contracts públicos, como a blockchain Ethereum.
O DeFi busca replicar os serviços financeiros existentes de uma forma mais aberta e transparente. Em particular, ele independe de intermediários e instituições centralizadas. Em vez disso, é baseado em protocolos abertos e aplicativos descentralizados (DApps). Os acordos são executados por código, as transações ocorrem de maneira segura e verificável, e as mudanças legítimas de estado persistem em um blockchain público.
Assim, essa arquitetura pode criar um sistema financeiro imutável e altamente interoperável com transparência sem precedentes, direitos de acesso iguais e pouca necessidade dos intermediários tradicionais como corretoras, clearings ou depositárias, já que a maioria dessas funções pode ser assumida por "contratos inteligentes" ou smart contracts.
Segudo ETF de finanças descentralizadas
Apesar de esse tipo de ETF estar sendo considerado uma novidade e mais uma possibilidade de diversificação de carteiras de investimentos, o DEFI11 é o segundo ETF de Finanças Descentralizadas a ser lançado na B3.
No dia 8 de fevereiro, surpreendendo o mercado, a QR Capital lançou em formato de listagem direta o QDFI11, que tem como referência o índice Bloomberg Galaxy DeFi Index, acompanhando também a performance do mercado de DeFi.
Disponível para o público geral, a taxa de administração desse ETF é de 0,9% ao ano.
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