A taxa de desocupação no segundo trimestre de 2021 ficou em 14,1%, divulgou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística nessa terça-feira, 31 de agosto. Essa dado representa uma queda de 0,6 ponto percentual em relação ao primeiro trimestre do ano (quando ficou em 14,7%), mas uma elevação de 0,8 p. p. frente ao mesmo período de 2020 (quando foi registrada uma taxa de 13,3%).
O IBGE divulgou também que a população desocupada (14,4 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre terminado em março de 2021 (14,8 milhões de pessoas) e aumentou 12,9% (mais 1,7 milhões de pessoas) ante ao mesmo trimestre móvel de 2020 (12,8 milhões de pessoas).
Na tabela abaixo é possível verificar essas informações:
A população ocupada, por outro lado, era de 87,8 milhões de pessoa no fim de junho de 2021, um crescimento de 2,5% (cerca de 2,1 milhões de pessoas), em relação ao primeiro trimestre de 2021 e de 5,3% (algo em torno de 4,4 milhões de pessoas) em relação do segundo trimestre de 2020 quando havia 83,3 milhões de pessoas empregadas).
Dentro desse cenário, o nível da ocupação (percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar), foi estimado em 49,6%, ou seja, cresceu 1,2 p.p. frente ao trimestre anterior (48,4%) e 1,6 ponto percentual ante igual trimestre de 2020 (47,9%).
Subutilização e subocupação
A taxa composta de subutilização (28,6%) caiu 1,1 p.p. em relação ao trimestre anterior (29,7%) e ficou estável na comparação com o mesmo trimestre de 2020 (29,1%).
A população subutilizada (32,2 milhões de pessoas) diminuiu 3,0% (menos 993 mil pessoas) frente ao trimestre anterior (33,2 milhões) e ficou estável na comparação anual (31,9 milhões).
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (7,5 milhões de pessoas) é recorde da série histórica, com altas de 7,3% ante o trimestre anterior (511 mil pessoas a mais) e de 34,4% (1,9 milhão de pessoas a mais) frente ao mesmo trimestre de 2020.
A população fora da força de trabalho (74,9 milhões de pessoas) caiu 2,1% (menos 1,6 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e de 3,7% (menos 2,9 milhões de pessoas) na comparação anual.
A população desalentada (5,6 milhões de pessoas) caiu 6,5% ante o trimestre anterior (menos 388 mil pessoas) e ficou estável no ano. O percentual de desalentados na força de trabalho ou desalentada (5,2%) caiu 0,4 p.p. nas duas comparações (ambos em 5,6%).
Carteira assinada
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 30,2 milhões de pessoas, subindo 2,1% (618 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e ficando estável ante o mesmo trimestre de 2020.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (10,0 milhões de pessoas) subiu 3,4% (332 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 16,0% (1,4 milhão de pessoas) no ano.
O número de trabalhadores por conta própria (24,8 milhões de pessoas) é recorde da série histórica, com altas de 4,2% (mais 1,0 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e 14,7% (3,2 milhões de pessoas) na comparação anual.
O número de trabalhadores domésticos (5,1 milhões de pessoas) ficou estável no confronto com o trimestre anterior, mas subiu 8,4% (mais 394 mil pessoas) frente a igual período de 2020.
O número de empregadores (3,8 milhões de pessoas) mostrou estabilidade nas duas comparações.
O número de empregados no setor público (11,8 milhões de pessoas), que inclui estatutários e militares, ficou estável frente ao trimestre anterior, mas caiu (menos 539 mil) ante a 2020.
A taxa de informalidade foi de 40,6% da população ocupada, ou 35,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre anterior, a taxa havia sido 39,6% e, no mesmo trimestre de 2020, 36,9%.
Rendimento médio
O rendimento real habitual (R$ 2.515) caiu 3,0% frente ao trimestre anterior e 6,6% frente a igual período de 2020. A massa de rendimento real habitual (R$ 215,5 bilhões) ficou estável em ambas as comparações.
Com informações Agência IBGE.
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