A EDP Energias do Brasil (ENBR3) anunciou uma prévia operacional dos resultados registrados no quarto trimestre de 2021 (4T21) e no ano de 2021. O relatório traz o desempenho das três linhas de negócio da companhia elétrica: distribuição, geração e comercialização de energia no país.
Segundo o documento divulgado, a EDP registrou um volume de energia distribuída de 6,512 milhões de Megawatts-hora (MWh) no 4T21, sendo uma queda de 1,5% em relação ao mesmo período de 2020, com um puxão de 3% na EDP São Paulo.
Entretanto, a distribuição acumulada em 2021 foi de 26.015.932 MWh, sendo um crescimento de 5,5% frente a 2020, com alta de 5,2% e 6% em São Paulo e no Espírito Santo, respectivamente.
Distribuição: clientes crescem 2,2%
Ainda no segmento, a EDP anunciou que possuía mais de 3,680 milhões de clientes em 2021, sendo uma alta de 2,2% em relação ao ano anterior.
"O consumo de energia distribuída no trimestre refletiu as condições climáticas mais amenas e a menor recuperação das atividades econômicas quando comparado com o período homólogo de 2020, quando houve o melhor resultado entre trimestres daquele ano. No ano, apesar do ambiente econômico desafiador advindo do aumento da taxa de juros, dos altos níveis de inflação e da redução da renda média per capita, o consumo de energia foi impulsionado pela retomada da atividade industrial e comercial", explica a empresa de energia EDP.
Geração de energia
A venda consolidada da geração de energia no quarto trimestre de 2021 (4T21) chegou a 3.999 GWh, ficando acima dos 3.695 GWh do mesmo período de 2020. O destaque seguiu sendo da geração hídrica, cujo volume de energia vendida, considerando as empresas consolidadas da EDP, foi de 1.931 GWh, em aumento de 16,1% na mesma comparação.
Devido às melhoras do clima, desde 14 de dezembro de 2021 a Usina Térmica da EDP energia não é despachada, onde a disponibilidade média da unidade chegou a 94%.
Comercialização cai 22,6%
O volume de energia comercializada pela EDP no 4T21 foi de 3.758 GWh, o que representa uma queda de 22,6% em relação ao mesmo período de 2020.
A queda no comércio de energia no último trimestre de 2021 foi "decorrente da redução de liquidez no mercado durante o ápice da crise hídrica, que mantiveram os preços spot no patamar teto e, aliado a atual conjutura econômica, foi mantido a estratégia de cautela no monitoramente, segurança e operações com o mercado e as contrapartes, ocasionando redução do volume transacionado", segundo a prévia operacional.
Considerando todos os meses de 2021, a queda no segmento de comercialização de energia foi ainda maior, de 42,5% em relação ao mesmo período de 2020.
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