Investidores que têm interesse em aplicar seu dinheiro em ações de empresas estrangeiras, ou que estejam visando os investimentos em dólar, mas ainda não se sentem seguros para abrir uma conta em uma corretora lá fora, passam a contar, nessa quarta-feira, dia 23 de junho, com mais uma opção aqui mesmo no Brasil.
Estamos falando do It Now S&P Kensho Moonshots, da Itaú Asset, que começou a ser negociado na Bolsa brasileira sob o código SHOT11. Ele deverá replicar o desempenho do benchmark Kensho Moonshots, acompanhando a trajetória de 50 ações das bolsas americanas.
Mas não são quaisquer ações. Dentro desse índice estão aquelas classificadas como as mais inovadoras de seus respectivos setores de atuação. Segundo a provedora global de benchmarks, são as empresas "que fabricam os produtos e serviços que estão moldando o nosso futuro".
Saiba mais sobre as ações do índice:
Entre os critérios observados para a seleção desse índice estão os valores investidos em pesquisa e desenvolvimento de inovações, assim como a cultura corporativa e a missão da companhia.
Para serem consideradas para a carteira, as ações também precisam ter uma capitalização de mercado de pelo menos US$ 100 milhões e terem negociado um volume diário mínimo de US$ 1 milhão nos últimos três meses.
Os setores de tecnologia da informação, indústria, saúde, consumo e serviços de comunicação compõem a cesta de ações do benchmark Kensho Moonshots. Criado em 1º fevereiro de 2021, ele acumula uma valorização de 9,2% desde então.
É um ETF interessante?
Os especialistas indicam que sim, por vários motivos. Primeiro porque essas são ações que tem um grande potencial a curto prazo por serem de empresas com boas capitalizações e valores de negociações, mas também a longo prazo porque tudo as inovações, por si só, têm grandes potenciais de crescimento.
Segundo porque as principais ações dele pertencem a empresas com as quais o investidor brasileiro ainda não tem tanta familiaridade. Os cinco papéis de maior peso no fim de maio eram das companhias Microvision, Vuzix, The ExOne Company, ImmunityBio e Vir Biotechnology.
Além delas, os papéis das empresas Yelp, iRobot, Zynga, Aerovinroment e Adaptimmune Therapeutics completam as dez ações de maior peso no índice. Investir em uma delas apenas pode nem passar pela cabeça dos brasileiros, mas quando elas são reunidas em um ETF, isso aumenta a segurança do investimento.
Aliás, essa é outra característica do ativo. Simplesmente por seu um ETF ele tem essa condição de trazer uma segurança maior. Se uma das 50 empresas eventualmente sofrer uma baixa, há outras que poderão estar passando por momentos de alta e assim, o ETF se mantém equilibrado.
Além disso, o índice também pode passar por rebalanceamentos se houver necessidade, caso uma empresa deixe de ser tão boa para a carteira, ela pode ser substituída por outra e o ETF também se mantem estável dessa forma.
No entanto, assim como qualquer outro investimento, esse também deve ser muito bem avaliado antes da aplicação do dinheiro. Se você ficou interessado, busque mais informações e procure entender se ele fecha com seu perfil de investidor.
Como investir em ETF?
O investimento em ETFs funciona de forma muito semelhante aos investimentos em ações. A compra de cotas acontece por meio dos agentes autorizados pelo fundo, ou seja, as corretoras ou distribuidoras de títulos e valores mobiliários.
Ao adquirir tais cotas, o investidor, indiretamente, passa a deter todas as ações da carteira teórica do índice, sem ter que comprá-las separadamente no mercado. Dessa forma, o ETF pode proporcionar mais rapidez e eficiência no momento de diversificar seus investimentos.
Com o lançamento, o investidor passa a ter 35 ETFs de renda variável à disposição na Bolsa, e outros sete de renda fixa.
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