Na última quarta-feira, 10 de novembro, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou que a inflação voltou a crescer no mês de outubro. E assim, chegou a 10,67% no acumulado em 12 meses. Dessa forma, acumula o maior índice desde janeiro de 2016.
Além disso, os dados do IPCA apimentam ainda mais, o drama dos brasileiros. Durante 2021, o índice acumula uma alta de 8,24%. E com isso, registrou no mês de outubro, um aumento de preços em todos os 9 grupos de produtos e serviços pesquisados.
Só a gasolina, acumula alta pelo 6º mês seguido. E com isso, ela já está 42,72% mais cara, do que há um ano atrás. Abaixo, confira todos os detalhes sobre os aumentos.
Gasolina sobe assim como demais itens básicos
No mês de outubro, os combustíveis aumentaram 3,21%. Exemplo disso é a gasolina, que subiu 3,10%, e teve o maior impacto individual sobre o índice do mês. Já com relação ao ano, a gasolina acumula uma alta de 38,29% e em 12 meses, de 42,72%.
De acordo com o gerente do IPCA, Pedro Kislanov, "A alta da gasolina está relacionada aos reajustes sucessivos que têm sido aplicados no preço do combustível, nas refinarias, pela Petrobras".
Além disso, outros itens subiram no mês passado. Tais como os preços do diesel (5,77%), e do etanol (3,54%). Com relação ao acumulado de 12 meses, eles subiram, respectivamente, 41,34% e 67,41%. Já o botijão de gás aumentou 37,86% em 12 meses.
Ademais, as passagens aéreas aumentaram 33,86% no mês de outubro, em relação a setembro. Em 12 meses, elas ficaram 50,11% mais caras. Na mesma linha, o transporte por aplicativo aumentou 19,85% em outubro, e 36,66% em 12 meses.
Enquanto isso, a energia elétrica também aumentou. Ela estimulou a alta do grupo Habitação com uma elevação de 1,16% em outubro. Em 12 meses, ficou 30,27% mais cara, apesar de a variação ter sido menor que no mês de setembro.
O grupo de alimentos teve um crescimento de 1,10% em outubro. Somente em outubro, o tomate aumentou 26% e a batata inglesa, 16%. Em 12 meses, eles aumentaram, respectivamente, 32% e 23,64%. O café moído aumentou 4,57% em outubro e 34,53% em 12 meses.
Além disso, as carnes também acumulam uma alta considerável. Em 12 meses, o filé-mignon aumentou 38,07%, o frango em pedaços, 33,28%; o frango inteiro, 29,26%; a picanha, 28,59%; e o músculo, 25,94%.
Por fim, os alimentos para animais acumulam uma alta de 23,76%. Só no mês de outubro, houve uma alta de 4,45%.
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