O Sinal, Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (BC), aumentou de novo o seu tom quanto ao impacto da sua paralisação. Além disso, divulgou a nota dizendo que o movimento pode influenciar as atividades preparatórias para o Comitê de Política Monetária, o Copom.
Na nota divulgada ainda na última quarta-feira, 6 de abril, o Sinal disse que a greve do BC segue por tempo indeterminada, e pode afetar o Comitê de Estabilidade Financeira (Comef). Ademais, pode "afetar ainda mais" a divulgação do Boletim Focus e de várias taxas financeiras, como a ptax.
De acordo com a avaliação do sindicato do BC, os relatórios e análises preparatórias para o Copom e para o Comef, não são atividades importantes, seguindo o parâmetro da lei da greve.
Greve do Banco Central pode prejudicar o Copom
Na última terça-feira (05), o BC disse que o Boletim Focus, os indicadores selecionados, bem como as notas estatísticas, como de crédito, só serão publicadas depois do fim do movimento. Entretanto, disse que "a produção das apresentações de conjuntura para o Copom é atividade essencial e, portanto, será realizada durante a greve".
De acordo com o presidente do Sinal, Fábio Faiad, a negociação da lista de serviços importantes ainda continua. O sindicato disse ainda, que os servidores não vão interromper o Pix. Entretanto, o serviço pode ser afetado pelo monitoramento e manutenção precários durante a greve.
"A greve poderá interromper parcialmente a distribuição de moedas e cédulas. E poderá interromper, parcial ou totalmente, a divulgação do boletim Focus e de diversas Taxas, as atividades prévias de preparação do COMEF e do COPOM, o atendimento ao público, reuniões e eventos com o sistema financeiro e outras atividades", afirmou, em nota.
Ademais, a nota dizia:
"As atividades que forem colocadas em contingência terão ampliação de risco operacional e podem sofrer interrupções parciais por conta de problemas derivados disso, haja vista a precária manutenção e o insuficiente monitoramento causados pelo regime de contingência: mesas de operações, sistema do PIX etc".
Por fim, vale ressaltar que a greve dos servidores do BC iniciou na sexta-feira (1º), e não tem prazo para terminar. O objetivo da paralisação é pedir a reestruturação de carreira e recomposição salarial de 26,3%.
Por que a greve do Banco Central pode prejudicar o Copom?
O Sinal, Sindicato Nacional dos Funcionários do Banco Central (BC), aumentou de novo o seu tom quanto ao impacto da sua paralisação. Além disso, divulgou a nota dizendo que o movimento pode influenciar as atividades preparatórias para o Comitê de Política Monetária, o Copom. De acordo com a avaliação do sindicato do BC, os relatórios e análises preparatórias para o Copom e para o Comef, não são atividades importantes, seguindo o parâmetro da lei da greve.
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