O Iguatemi (IGTA3) registrou um prejuízo líquido R$ 57,9 milhões no 3º trimestre de 2021 (3T21). Em suma, o resultado representa uma reversão do lucro de R$ 61,5 milhões em comparação ao mesmo período de 2020.
Ademais, o Iguatemi registrou uma receita operacional líquida de R$ 212,2 milhões. As informações foram divulgadas pela empresa na última terça-feira, 09 de novembro, compondo a atual temporada de resultados trimestrais. Abaixo, confira todos os detalhes.
Resultados operacionais da Iguatemi
Entre os meses de julho e setembro de 2021, os shoppings do Iguatemi operaram com 99,1% da sua capacidade. As vendas totais nos shoppings do Iguatemi foram de R$ 3,3 bilhões no 3T21. E assim, ocorreu um crescimento de 82,7% relação ao 3T20, quando grande parte dos empreendimentos estavam fechados.
Por outro lado, na comparação com o mesmo trimestre de 2019, houve uma estabilidade. Ao excluir os shoppings vendidos no ano passado (Caxias e Florianópolis), o crescimento foi de 4,4%. Em suma, a melhora é reflexo do processo de imunização da população, bem como da retomada das atividades do varejo.
Ademais, as vendas nas mesmas lojas subiram 7,8% em relação ao mesmo período de 2019. Já os alugueis nas mesmas lojas estão 22,9% acima. Por fim, a inadimplência dos lojistas fechou o trimestre em 2,1%, enquanto a ocupação foi a 90,7%.
Resultados financeiros do Iguatemi
A operadora de shoppings Iguatemi (IGTA3) reportou um prejuízo líquido de R$ 57,9 milhões no 3T21. O valor representa uma reversão do lucro de R$ 61,5 milhões no mesmo período de 2020.
Em suma, a piora é resultado da queda das ações de Infracommerce (IFCME), empresa em que o Iguatemi tem participação. O impacto no balanço não teve uma ligação direta com as operações do shopping, nem usou o consumo de caixa. Excluindo o efeito desse item, o Iguatemi alcançou um lucro líquido de R$ 32 milhões.
Enquanto isso, o Ebitda (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização) foi de R$ 139,1 milhões. Valor este, sem contar o efeito da linearização dos aluguéis. Isso representa uma alta de 88,3% na comparação com o mesmo período de 2020. Ao considerar a linearização, o Ebitda chegou a R$ 153,5 milhões, o que representa um avanço de 14,5%.
A receita operacional líquida do Iguatemi totalizou R$ 212,2 milhões, crescimento de 16,5%. Já a dívida total da companhia chegou a R$ 3,29 bilhões no 3T21, valor este, 6,9% acima do 2T21. A disponibilidade de caixa estava em R$ 1,8 bilhão, 1,9% acima do 2T21. Com isso, levou a uma dívida líquida de R$ 1,48 bilhão e uma alavancagem de 2,82x, ante 2,58x.
Cotação do Iguatemi (IGTA3)
A ação do Iguatemi (IGTA3) iniciou o 3T21 cotada a R$ 39,35. Durante a maior parte do tempo, as ações da companhia se mantiveram abaixo dos R$ 40. A alta mais acentuada foi em 22 de julho ao custar R$ 42,69. Ao final do trimestre, a empresa encerrou em R$ 31,54.
No pregão desta quarta-feira (10), a ação está cotada a R$ 33,79. E assim, acumula uma alta de 12,85% em novembro, e uma queda de 8,34% em 2021.
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