As units do Inter (BIDI11) despencaram 11,82% no final do pregão de ontem, 28 de setembro, com cotação a R$ 51,77. As ações do tipo ordinária (BIDI3) caíram 12,40% aos R$ 16,82, enquanto as ações preferenciais BIDI4 tiveram desvalorização de 11,70% com preço de R$ 17,29 no dia. E muitos agora se perguntam o porquê das perdas.
Frente aos demais papéis listados na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), as quedas nas units e nas ações preferenciais do Inter foram as maiores baixas do dia 28 de setembro.
Inter nega provisionamento extraordinário em seu balanço patrimonial
Diante das intensas oscilações nos papéis, a B3 solicitou esclarecimentos sobre a movimentação atípica no pregão, perguntando ao banco se havia algum motivo aparente para o fato.
Em nota, o Inter informou que o banco "recebeu questionamentos acerca de nota especulativa divulgada pelo Broadcast, veículo de comunicação da Agência Estado, na data de hoje [28/09], com a conotação de que o Inter faria provisionamento extraordinário em seu balanço patrimonial. O Inter nega que existam fundamentos para tal nota".
- Veja o esclarecimento feito pelo Inter à B3 na íntegra.
Pelo atual calendário corporativo, o Inter lançará uma prévia operacional no dia 7 de outubro, sendo que os balanços completos do terceiro trimestre do ano (3T21) devem ser divulgados no dia 26 do mesmo mês.
Em setembro, essa é a segunda vem em que o lnter é interrogado pela B3, devido a oscilações atípicas. Entre os dias 3 a 17 desse mês os papéis mostraram quedas que também chamaram a atenção da Bolsa. Em nota, o Inter negou ter conhecimentos sobre fatos oficiais que pudessem justificar tais oscilações.
Conforme mostra o site Fundamentus, apesar de mostrar alta acumulada de 57,7% em 2021, atualmente as units do Inter têm queda de 27,96% nos últimos trinta dias.
IBOV em queda
Vale mencionar que hoje os papéis do Inter fazem parte do Índice Bovespa, e que este, por sua vez, derreteu 3,05% no dia 28, aos 110.123 pontos.
O IBOV segue acompanhando as tensões internacionais vistas nas duas relevantes potências mundiais; a política monetária dos Estados Unidos e, no outro lado do continente, o déficit financeiro da Evergrande, a segunda maior imobiliária da China que mantém uma enorme dívida de US$ 300 bilhões, da qual não tem conseguido sequer pagar os juros. O calote preocupa não só o ambiente chinês, mas também todos os países com os quais a potência tem negócios e influência.
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