Entre idas e vindas, o Bitcoin segue valorizado no mercado financeiro e vem atraindo a atenção até de investidores mais conservadores. Após bater recorde no início de 2021, a criptomoeda (BTC) chegou a um novo patamar histórico em outubro do ano passado, com cotação ultrapassando os US$ 60 mil, algo em torno de R$ 300 mil. Para se ter noção da valorização, em janeiro de 2020 a moeda digital beirava os R$ 29 mil.
Se você chegou até aqui, com certeza já deve conhecer o poder da nova moeda e está revirando a internet em busca de mais informações sobre como comprar Bitcoin. Então veja os conceitos mais importantes e descubra como comprar Bitcoin no Brasil atualmente:
O que é Bitcoin?
O mundo recebeu o Bitcoin como uma forma de pagamento online, pela qual usuários podem pagar mercadorias e serviços de outra pessoa (ou empresa) que aceitam a nova moeda digital como pagamento, de forma segura e o mais interessante: de forma anônima.
Entretanto, não são muitos os estabelecimentos que aceitam o Bitcoin como pagamento, principalmente no Brasil. Mas isso não atrapalha a forte negociação da criptomoeda no mercado financeiro, e as altas da cotação não nos deixam mentir.
Falando em criptomoeda, esse conceito é empregado por causa do sistema do Bitcoin, que usa tecnologia criptografada para dar à moeda digital toda sua segurança e a possibilidade dos usuários ficarem anônimos durante as transações.
Outra característica importante é a descentralização do Bitcoin, isso porque a moeda digital não tem um banco central normatizador, como acontece com o real e o dólar, por exemplo, dando também autonomia aos usuários.
Como comprar Bitcoin no Brasil?
Seja para aproveitar a tendência de alta ou para usá-lo como meio de pagamento, ou ainda como proteção (sim, muitos investidores já consideram a moeda uma proteção contra prejuízos no mercado tradicional) a procura pelo Bitcoin aumenta a cada dia e a criptomeda já é vista no mercado como o novo "ouro digital". Abaixo, você pode descobrir as 5 formas de adquirir Bitcoin no Brasil em 2022:
1. Corretora (exchange) de criptomoedas
A partir de muita tecnologia, o processo de compra de Bitcoin pode ser feito por uma corretora especializada em criptomoedas, chamada exchange. Elas são relativamente simples de usar e seguras, assim como os investimentos em ações ou fundos imobiliários, por exemplo. O importante na hora de escolher o sistema para operar é sempre analisar a reputação, legalidade e as condições da empresa, isso para não cair em golpes.
As únicas opções realmente seguras para comprar e vender bitcoins são as instituições devidamente em conformidade com nossa legislação. No Brasil, há várias exchanges operando há anos, como a Ripio, Biscoint, Mercado Bitcoin e a Foxbit.
O processo é bem simples e o mesmo encontrado para investimentos em renda variável. Você faz o cadastro no site da corretora abrindo sua conta e tem acesso à plataforma de negociação de Bitcoin. Depois, basta depositar dinheiro suficiente para comprar a moeda digital integralmente (o que já é raro pelo alto valor) ou em frações. Por lá, também é possível realizar a venda do Bitcoin, como acontece com os outros ativos financeiros.
2. Fundos de Bitcoin
Outra maneira de investir em Bitcoins, e com isso diversificar a carteira de investimentos em meio a juros baixos, é comprar fundos de criptomoedas. Um bom exemplo é o Hashdex Bitcoin, um fundo que investe totalmente seus recursos em bitcoin e que rendeu 123% em 2020.
A principal vantagem dos fundos de Bitcoin talvez seja a maior acessibilidade, pois o valor mínimo de investimento necessário neste caso é consideravelmente menor em relação à compra direta de um bitcoin. O fundo dito acima, por exemplo, permite aportes iniciais de mil reais, entretanto, só é indicado para investidores do tipo agressivo (que não temem perdas no curto prazo).
3. Mineração
Você provavelmente já ouvir falar em mineração de bitcoin, sim? Essa é uma forma de adquirir a criptomoeda, isso por meio de extração de "cotas" com uso de tecnologia, o que inclui um computador potente, muita energia elétrica e internet.
O benefício aqui é que é possível ir pegando frações de bitcoin na rede com a mineração, sem precisar pagar diretamente por ele. Entretanto, os custos disso (máquina, internet e energia) são altos e o processo é lento e gradual.
4. Bitcoin como forma de pagamento
Para quem está interessado em adquirir Bitcoin outra opção é a de aceitá-lo como forma de pagamento de serviços ou produtos, a quem couber, é claro.
Como foi dito acima, o Bitcoin é em sua essência um sistema de pagamento eletrônico, onde pessoas físicas e estabalecimentos conseguem usá-lo como um meio de pagamento. Por exemplo, a imobiliária Tecnisa aceita a criptomeda para pagamento parcial de apartamentos; assim como o Grupo Reserva de moda masculina e feminina. A dupla sertaneja João Bosco e Vinícius é outro case que aceita bitcoin como pagamento de shows. Atualmente, o show da dupla sai por 1 bitcoin (cerca de R$ 300 mil).
5. ETF de criptomoedas
Outra alternativa que surgiu mais recentemente foram os ETFs (Exchange Traded Funds ou Fundos de Índices) de criptomoedas. No Brasil, o primeiro a ser listado na Bolsa foi o HASH11, que estreou no dia 22 de abril. Ele tem exposição a várias criptomoedas com diferentes pesos, incluindo o Bitcoin, por exemplo. Veja:
- Bitcoin (67,17%)
- Ethereum (28,23%)
- Litecoin (1,10%)
- Chainlink (0,89%)
- Bitcoin Cash (0,80%)
- Stellar Lumens (0,53%)
- Filecoin (0,59%)
- Uniswap (0,69%)
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