Litro da gasolina custa R$ 9 em algumas regiões do Brasil; confira

A alta desenfreada da gasolina tem sido constante no Brasil. Diante da elevação da inflação, e do dólar, se torna cada vez mais difícil, encher o tanque. Entretanto, enquanto em alguns estados, o combustível beira perto dos R$ 7 o litro, alguns postos da cidade de Curitiba, capital do Paraná, vendem a gasolina a quase R$ 9.

Em suma, possivelmente é o preço mais caro praticado no Brasil. O aumento ocorreu, após a última elevação anunciada pela Petrobras, para o combustível derivado de petróleo. No seu último reajuste, a estatal aumentou em 7,19% o preço do litro da gasolina vendida nas suas refinarias. E assim, o valor passou de R$ 2,78 para R$ 2,98. Abaixo, confira os detalhes.

O que diz a Petrobras

A elevação nos preços aconteceu após 58 dias de estabilidade. Em suma, a Petrobras tem uma política de paridade de preços, que ajusta o preço dos combustíveis, conforme as oscilações do dólar e da cotação internacional do petróleo. Dessa forma, a gasolina e os outros combustíveis estão sujeitos a especulação internacional e a variação cambial.

De acordo com a estatal, os aumentos "refletem parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo, impactados pela oferta limitada frente ao crescimento da demanda mundial, e da taxa de câmbio, dado o fortalecimento do dólar em âmbito global".

Vale ressaltar ainda, que na mesma ocasião, o gás de cozinha também sofreu um reajuste de 7,22%. E assim, passou de R$ 3,60 para R$ 3,86 o kg.

Bolsonaro diz que não pode congelar os preços

No que diz aos reajustes mais recentes aos preços dos combustíveis, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro disse que não pode congelar os preços através de uma "canetada". De acordo com o presidente:

"Reclamam do Brasil, aumento do preço de mantimentos, de combustível. Ninguém faz isso porque quer. Não tenho poder sobre a Petrobras. Não vou na canetada congelar o preço dos combustíveis. Muitos querem, mas já tivemos experiência de congelamento no passado".

Por fim, Bolsonaro completa que "Quando se fala em combustível, somos autossuficientes. Ah, mas por que o preço atrelado ao dólar? Eu posso agora rasgar contratos?".