A Log-In Logística Intermodal (LOGN3) teve um lucro líquido de R$ 60,3 milhões no 3º trimestre de 2021 (3T21). Em suma, o resultado representa uma alta de 562%, em comparação ao mesmo período de 2020.
Ademais, a receita líquida de vendas da Log-In atingiu R$ 359,5 milhões no 3T21. As informações foram divulgadas pela empresa na última quarta-feira, 10 de novembro, compondo a atual temporada de resultados trimestrais. Abaixo, confira todos os detalhes.
Resultados Operacionais da Log-In
Navegação Costeira
O setor de Navegação Costeira, que é composto pelas empresas do Brasil de navegação (EBNs) associadas à Associação Brasileira dos Armadores de Cabotagem (ABAC), aumentou 21,5% em 3T21 relação ao 3T20.
Além disso, os dados da indústria confirmam a resiliência dos negócios da Companhia, bem como aproveitam o crescimento da demanda de transporte de cargas Feeder e mantêm um crescimento de volume superior ao do setor.
Terminal de Vila Velha (TVV)
Na exportação, o minério de ferro, bem como os produtos semimanufaturados de ferro ou aço, seguem em evidência, com variações positivas de 282,1% e 842,6% quando comparados ao 3T20, respectivamente. Na análise do acumulado, além dos produtos citados, se destacam também o aumento da exportação de cal, cimento e materiais de construção. Os mesmos estão entre os principais produtos exportados pela TVV.
Os volumes exportados no 3T21 ficaram com uma demanda aquecida em segmentos como rochas ornamentais, em especial o granito, usado para a construção civil no mercado norte americano. Ademais, ao contrário de trimestres anteriores, o café não ficou entre os destaques pela menor safra no 3T21. Além disso, ocorreram entraves logísticos no comércio marítimo global, impactando o segmento diretamente.
Por fim, os produtos importados no 3T21 também aumentaram. O grande destaque de insumos vão para a mineração, equipamentos para indústria siderúrgica, peças e equipamentos.
Soluções Logísticas (3PL)
No 3T21, EBITDA e Receita aumentaram por conta da estratégia que está em implementação com a prestação de serviços em soluções logísticas customizadas para o mercado. Além disso, há novos contratos sendo firmados ao longo desse período.
No EBITDA de Soluções Logísticas 3PL, houve um crescimento da depreciação no 3T21 devido à reclassificação de lançamentos ocorridos no 3T20 por conta do IFRS16.
Resultados Financeiros da Log-In
Durante o 3T21, a receita líquida de vendas da Log-In chegou a R$ 359,5 milhões no 3T21. E com isso, apresentou uma alta de 20,4% na comparação com o 3T20. Enquanto isso, o lucro bruto da Log-In chegou a R$ 76,8 milhões no 3T21. E com isso, teve uma alta de 21,7% na comparação com o 3T20.
Já o custo dos serviços prestados somou R$ 282,7 milhões no 3T21. Dessa forma, teve um crescimento de 20,1% na comparação com o 3T20. Enquanto isso, o resultado financeiro da Log-In teve um prejuízo de R$ 18,8 milhões no 3T21, e com isso, uma retração de 57,4% no prejuízo quando comparado ao 3T20.
Por outro lado, o ebitda da Log-In atingiu R$ 102,8 milhões no 3T21. Sendo assim, houve um crescimento de 22,5% na comparação com o 3T20. Já a margem Ebitda da Log-In totalizou 28,6% no 3T21, e teve um crescimento de 0,5 ponto percentual na comparação com o 3t20.
No 3T21, as despesas gerais e administrativas da Log-In aumentaram 1,7% em relação ao 3T20. A margem bruta chegou a 21,4% no 3T21, e teve um aumento de 0,3 ponto percentual na comparação com o 3T20.
O lucro líquido da Log-In atingiu R$ 60,3 milhões no 3T21. E com isso, teve uma alta de 60,8% na comparação com o 2T21 e aumento de 562,3% na comparação com o 3T20. A margem líquida chegou a 16,8% no 3T21, o que representa um aumento de 13,8 ponto percentual na comparação com o 3T20.
O endividamento da Log-In está fora do normal, apresentando uma dívida bruta / patrimônio líquido de 310,6%. O valor está acima da sua média dos últimos 3 anos. A dívida bruta da Log-In no 3T21, chegou a R$ 1,3 bilhão. E com isso, apresentou uma diminuição de R$ 95,9 milhões na comparação com 3T20.
Cotação da Log-In (LOGN3)
A ação da Log-In (LOGN3) iniciou o 3T21 cotada a R$ 18,39. Durante a maior parte do tempo, as ações da companhia se mantiveram abaixo dos R$ 20. A baixa mais acentuada foi em 10 de setembro ao custar R$ 14,42. Ao final do trimestre, a empresa encerrou em R$ 22.
No pregão da última sexta-feira (12), a ação está cotada a R$ 21,27. E assim, acumula uma alta de 0,33% em novembro, e uma alta de 31,45% em 2021.
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