O Méliuz (CASH3) teve um prejuízo de R$ 2,95 milhões no 3º trimestre de 2021 (3T21). E assim, a companhia reverteu o lucro de R$ 4,733 milhões que houve no mesmo período de 2020.
Enquanto isso, a receita líquida do Méliuz foi de R$ 58,7 milhões. As informações foram divulgadas pela empresa na última terça-feira, 16 de novembro, compondo a atual temporada de resultados trimestrais. Abaixo, confira todos os detalhes.
Resultados financeiros do Méliuz (CASH3)
O Méliuz teve um prejuízo líquido de R$ 2,95 milhões no 3T21. E assim, reverteu o lucro de R$ 4,733 milhões no mesmo período de 2020. Enquanto isso, a receita líquida do Méliuz foi de R$ 58,7 milhões no 3T21, o que demonstra um crescimento de 8% em relação ao 2T21.
Enquanto isso, o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização) do Méliuz também foi negativo, de R$ 9,3 milhões. De acordo com a companhia, "o resultado foi majoritariamente explicado pelo aumento das despesas na linha de pessoal, de acordo com nossa estratégia."
Em suma, as despesas operacionais da empresa cresceram 11% trimestre a trimestre, e 234% ano a ano, em especial pelo aumento das despesas de pessoal. Ele foi parcialmente compensado pelas despesas de cashback menores do que o esperado, em R$ 27 milhões.
Ademais, a receita total do 3T21 de R$ 51,0 milhões, são derivados das operações no Brasil e R$ 7,7 milhões à operação internacional. Na vertical de shopping da operação do país, o Méliuz teve uma receita líquida de R$ 39,4 milhões, o que aponta para um crescimento de 13% contra o 2T21, e 75% contra o 3T21. Isso aconteceu, por conta do aumento do volume bruto de mercadorias (GMV) gerado.
Entretanto, boa parte da receita do 3T21, ainda é reflexo do GMV reportado no relatório do 2T21 do Méliuz. Já em relação ao shopping internacional, a receita líquida foi de R$ 7,7 milhões no 3T21, enquanto que no 2T21, ele chegou a R$ 8,2 milhões. A queda de R$ 500 mil é explicada pela variação da taxa de câmbio. Por outro lado, na vertical de serviços financeiros, a receita líquida chegou a R$ 8,6 milhões, um aumento de 3% na comparação com o 2T21.
Em suma, o Méliuz encerrou o 3T21, com um total de 20,8 milhões de contas abertas, uma elevação de 2,0 milhões relação ao 2T21, quando atingiu 18,8 milhões, e de 9,1 milhões comparado ao 3T21, quando alcançou 11,6 milhões. É um ritmo médio de abertura de 30 mil contas por dia útil.
O volume bruto de mercadorias (GMV) teve o melhor resultado da sua história, e inclusive, superou os valore dos 4 trimestres de 200, período de Black Friday. "Considerando apenas o Méliuz (excluindo as aquisições), atingimos um GMV de R$ 1,1 bilhão, um crescimento de 27% contra o 2T21 e 74% contra o mesmo período do ano anterior."
Por outro lado, nos serviços financeiros, a aposta do cartão de crédito co-branded do Méliuz teve 7 milhões de solicitações. Isso representa 1 milhão de novos pedidos no trimestre, comparado aos 1,5 milhão do 2T21. Por fim, a empresa diz que o resultado já era esperado, uma vez a campanha de marketing foi deixada de lado.
Cotação do Méliuz (CASH3)
A ação do Méliuz (CASH3) iniciou o 3T21 cotada a R$ 7,94. Durante a maior parte do tempo, as ações da companhia se mantiveram abaixo dos R$ 10. A baixa mais acentuada foi em 8 de setembro ao custar R$ 5,20. Ao final do trimestre, a empresa encerrou em R$ 6,01.
No pregão desta quarta-feira (17), a ação está cotada a R$ 3,52. E assim, acumula uma alta de 6.34% em novembro, e de 40.86% em 2021.
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