O termo "startup" tem sido usado com frequência crescente nos últimos anos para descrever jovens empreendimentos fragmentados, aplicativos modernos e grandes empresas de tecnologia. Mas o que é uma startup, realmente?
O que é uma startup?
"Uma startup é uma empresa que trabalha para resolver um problema em que a solução não é óbvia e o sucesso não é garantido", diz Neil Blumenthal, co-fundador e co-CEO da Warby Parker. O termo surgiu há algum tempo nos Estados Unidos, mas se popularizou no Brasil entre 1996 a 2001, quando aconteceu a bolha das empresas pelos sites.
Realmente é mais comum encontrá-las na internet pelo fato de ser um meio mais rápido, barato e fácil de se propagar, porém elas não se limitam a isso.
O termo Startup vem da língua inglesa, no qual pode ser traduzido como "empresa emergente". Normalmente as Startups são empresas e companhias que estão no início de suas atividades, e estão em busca de inovações no mercado.
As empresas Startup são inovadoras, buscando renovação independente da área ou ramo da atividade que ela se encaixa.
Pode-se dizer categoricamente que depois de cerca de três anos no mercado, a maioria das startups deixam de ser startups. Isso muitas vezes coincide com outros fatores que indicam uma graduação de startup: aquisição por uma empresa maior, mais de um escritório, mais de 80 funcionários e mais de cinco pessoas no conselho. Ironicamente, quando uma startup se torna lucrativa, provavelmente está deixando de ser uma startup.
Uma coisa com a qual todos podemos dizer é que o principal atributo de uma startup é sua capacidade de crescer. Como Graham explica, uma startup é uma empresa projetada para crescer muito rapidamente. É esse foco no crescimento sem restrições geográficas que diferencia as startups das pequenas empresas.
Muitas vezes uma startup não necessita da tecnologia para ser considerada startup. E quando uma startup de tecnologia cresce o suficiente no qual gera lucros de milhões de reais, pode ser reconhecida como uma startup graduada.
Seis tipos de startups, por Steve Blank
De acordo com Steve Blank, existem seis tipos diferentes de startups:
1. Startups de estilo de vida: pessoas autônomas
Esses empreendedores estão aproveitando suas vidas enquanto não trabalham para ninguém, mas para eles mesmos. São profissionais programadores freelances ou web designers, que amam seu trabalho por paixão.
2. Startups de pequenas empresas: alimentando a família
São pequenos negócios como mercearias, cabeleireiros, padarias, agências de viagens, carpinteiros, eletricistas, etc. São aqueles que dirigem o seu próprio negócio para alimentar a família. O empreendedorismo de pequenas empresas não foi projetado para demanda.
3. Startups escaláveis: nascidas para ser grandes
Google, Uber, Facebook e Twitter são apenas os exemplos mais recentes de startups escaláveis. Desde o início, os fundadores acreditam que vão mudar o mundo. Essas startups contratam os melhores e mais brilhantes funcionários. Eles sempre buscam um modelo de negócios repetível e escalável.
Quando o encontram, começam a buscar mais capital de risco para impulsionar seus negócios. Muitas vezes, startups escaláveis se agrupam em locais de inovação como o Vale do Silício, Xangai, Nova York, Boston, Israel, entre outros.
4. Startups compráveis: Nascidas para ser compradas
Durante os últimos cinco anos, as startups que oferecem soluções para aplicativos da Web e móveis são vendidas para empresas maiores. Essa tendência se torna cada vez mais popular. Seu objetivo não é construir uma empresa de um bilhão de dólares, mas ser vendida para uma empresa maior por um bom dinheiro.
5. Startups de grandes empresas: Inove ou morra
As grandes empresas têm uma duração de vida finita. Mudanças nas preferências dos clientes, novas tecnologias, questões legislativas e novos concorrentes criam pressão, forçando grandes empresas a criar novos produtos inovadores para novos clientes, em novos mercados, como por exemplo, o Google com o Android.
6. Startups sociais: Missão - Diferença
Eles são apaixonados e motivados para causar impacto. No entanto, ao contrário das startups escaláveis, sua missão é tornar o mundo um lugar melhor, não por causa da riqueza, mas por um ideial.
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