A Via Varejo (VVAR3) divulgou fato relevante confirmando nesta sexta-feira (8) que pretende realizar uma nova oferta subsequente de ações, o chamado "follow-on". A estimativa é de que a empresa queira injetar até R$ 5 bilhões ao caixa após a forte subida das ações de quase 100% no mês de abril.
Os investidores, pelo jeito, não gostaram muito do anúncio e nesta sexta, por volta das 16h, as ações caíam mais de 12%, cotadas a R$ 8,52, depois de baterem R$ 10 no decorrer da semana. Os resultados do 1º trimestre da empresa serão divulgados no próximo dia 13 de maio, após o fechamento do pregão, e a estimativa é de que sejam piores do que o apresentado no ano passado, seguindo o que aconteceu com a B2W (BTOW3).
O que se sabe é que a Via Varejo já queria ter realizado a operação antes mesmo do desdobramento dos impactos do Coronavírus, no primeiro trimestre. Alguns bancos, inclusive, já haviam sido cotados para a coordenação da oferta, como o Bradesco (BBDC3), Bank of America, Banco do Brasil (BBAS3) e XP Investimentos.
Mesmo assim, a empresa disse que "não há, até esta data, decisão quanto ao lançamento da possível oferta e seus eventuais termos". No mês passado, o presidente da Via Varejo, Roberto Fulcherberguer, disse que não era segredo que a companhia estava pensando em uma nova capitalização para concorrer mais forte com players como Magazine Luiza (MGLU3) e Amazon.
A Via Varejo possui mais de 1.000 lojas espalhadas pelo país e é dona de marcas como Extra, Ponto Frio e Casas Bahia.
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