O uso do cheque era muito popular nos anos 90 continua sendo utilizado nos dias de hoje pelos brasileiros. Contudo, desde 1995, o seu uso teve uma queda de 95% desde 1995, conforme a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) em dados divulgados na última segunda-feira (22). Será que o fim do cheque está próximo?
No ano passado, 168,7 milhões de cheques foram compensados, quantidade 17% menor do em relação ao ano de 2022. Para se ter uma ideia, em 1995 foram compensados aproximadamente 3,3 bilhões de cheques. Esses números representam muito bem a queda absurda no uso do cheque em nosso país ao longo dos anos.
Fim do cheque? Queda absurda também no volume financeiro
Não apenas os cheques compensados tiveram uma expressiva redução, mas segundo a Febraban, o volume financeiro do cheque também teve uma queda absurda. Para se ter uma ideia, em 1995 o volume financeiro foi de R$ 2 trilhões. Já em 2023, o volume foi de R$ 610,2 bilhões, ou seja, uma queda de 70,18%.
Já em relação aos cheques devolvidos, foram 18 milhões no ano passado, uma redução de 7,9% em relação a 2022, quando 19,5 milhões de cheques foram devolvidos. Entre os diversos motivos para que um cheque seja devolvido estão a falta de fundos, erros de preenchimento, entre outras irregularidades.
Por que o fim do cheque pode estar próximo?
Com o avanço dos pagamentos digitais, o uso do cheque foi ficando menor com o passar dos anos. Principalmente durante a pandemia, quando as pessoas se viam obrigadas a fazerem transações online para evitar aglomerações. Outra novidade que acabou afetando o uso do cheque foi a chegada do Pixa em 2020.
Contudo, a Febraban verificou que o ticket médio do cheque aumentou de R$ 3.257,88 em 2022 para R$ 3.617,60 em 2023. Isso mostra que os brasileiros ainda preferem utilizar o cheque em transações de valores maiores.
Como funciona o cheque?
O cheque é para realizar pagamentos, onde quem emite o cheque instrui o banco a efetuar o pagamento de uma quantia específica ao beneficiário. Funcionando como uma ordem de pagamento, o cheque é uma forma de transferência de fundos entre contas bancárias.
Composto por informações como o nome do emitente, o valor a ser pago (expresso em números e por extenso), a data de emissão, a identificação do banco e a assinatura do emitente, o cheque assume diferentes formas, como o cheque ao portador (transferido mediante entrega física), o cheque nominal (designado a uma pessoa específica) e o cheque cruzado (não pode ser sacado no caixa, sendo depositado em conta).
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