Para quem já é investidor, é provável que tenha ouvido falar em Certificado de Operações Estruturadas, ou simplesmente COE. Essa aplicação possibilita que o investidor diversifique sua carteira para ter bons rendimentos.
Esse investimento financeiro mistura renda fixa com renda variável. Diferente das demais modalidades de ativos (como ações e CDBs, por exemplo), o COE é uma aplicação nova no mercado.
Mas você sabe como o COE funciona? Entenda melhor o que é e quais são as vantagens e os riscos desse ativo.
O que é o COE?
Criado pela Lei 12.249/10, e regulamentado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) do Banco Central em 2013, o COE (Certificado de Operações Estruturadas) é conhecido por ser a versão brasileira de um tipo de investimento dos Estados Unidos e Europa, que são as Notas Estruturadas.
Isso acontece pois, quando combinado o risco mais controlado de Renda Fixa com o potencial de ganhos mais elevados da renda variável, o COE faz com que haja um equilíbrio entre os riscos e o retorno da aplicação.
A organização do COE é feita pelos bancos e corretoras conforme o perfil de cada investidor, baseado nos cenários projetados de perdas e ganhos. Quando combinados ativos diferentes em um único instrumento, o COE consegue criar uma diversificação de carteira e tributação única.
Dessa forma, é possível que o investidor esteja protegido em caso de um ativo que tenha ligação com o COE esteja em queda no mercado, tendo mais facilidade de acesso a outros mercados e com custos menores em caso de alocar seus recursos para ativos separados.
Como funciona o COE?
Os certificados são registrados na B3 (Bolsa de Valores) e os investidores podem adquiri-los diretamente com os bancos ou pelas corretoras de investimentos.
Todo COE tem um valor mínimo pré-definido de aporte financeiro, com data de vencimento indexador e projeção dos seus ganhos e perdas conforme o perfil do investidor. Portanto, quem compra esse título já tem acesso às informações.
Quais são os tipos de COE?
Quando a instituição financeira emite um COE, ela deve observar as regras de Suitability, ou seja, deve estar garantindo que o título seja adequado para o perfil de tolerância de risco de cada cliente. Sendo assim, quando um investidor adquire um COE, é realizada uma análise para saber se o ativo condiz com o seu perfil.
É dessa forma que esse tipo de produto financeiro tem como política de transparência para seus investidores. Com isso, existem duas modalidades para emitir o COE:
- COE de Valor Nominal Protegido: nesse modelo, o investidor tem a garantia de receber de volta o valor inicial do aporte na data de vencimento, o valor inicial de aporte, porém, o valor não será corrigido pela inflação durante o período de investimento;
- COE Valor Nominal em Risco: dessa forma, o investidor é quem assume o risco se houver perdas de todo o valor inicial investido (essa perda se limita ao capital aplicado).
Quais as vantagens de investir em COE?
Confira as principais vantagens de investir em COE:
- Diversificação da carteira de investimentos;
- Possibilidade de exposição à renda variável tendo risco controlado;
- Desde o início da operação o investidor já sabe a projeção de cenários de ganhos e perdas;
- Pode ser atrelado ao desempenho de ativos internacionais;
- Facilidade de acompanhar seu desempenho;
- Possibilidade de ganhos em vários cenários no mercado.
Quais são os riscos do COE?
Mesmo havendo vantagens, é possível que o COE tenha riscos, como qualquer produto financeiro, como:
- O investidor fica sujeito ao risco de crédito da instituição emissora;
- Não é assegurado pelo FGC (Fundo Garantidor de Créditos). Em caso de falência da instituição emissora, pode não receber o valor do aporte;
- Ele tem prazo de vencimento fixo, não proporcionando liquidez a curto prazo. Ele até pode ser negociado no mercado secundário, mas tem risco do valor de venda ser inferior ao investido.
O que é o COE?
Criado pela Lei 12.249/10, e regulamentado pelo CMN (Conselho Monetário Nacional) do Banco Central em 2013, o COE (Certificado de Operações Estruturadas) é conhecido por ser a versão brasileira de um tipo de investimento dos Estados Unidos e Europa, que são as Notas Estruturadas.
Como funciona o COE?
Os certificados são registrados na B3 (Bolsa de Valores) e os investidores podem adquiri-los diretamente com os bancos ou pelas corretoras de investimentos. Todo COE tem um valor mínimo pré-definido de aporte financeiro, com data de vencimento indexador e projeção dos seus ganhos e perdas conforme o perfil do investidor.
Quais são os tipos de COE?
COE de Valor Nominal Protegido; COE Valor Nominal em Risco.
Quais as vantagens de investir em COE?
Diversificação da carteira de investimentos; Possibilidade de exposição à renda variável tendo risco controlado; Desde o início da operação o investidor já sabe a projeção de cenários de ganhos e perdas; Pode ser atrelado ao desempenho de ativos internacionais,; Facilidade de acompanhar seu desempenho; Possibilidade de ganhos em vários cenários.
Quais são os riscos do COE?
Sujeito ao risco de crédito da instituição emissora; Não é assegurado pelo FGC. Em caso de falência da instituição emissora, pode não receber o valor do aporte; Ele tem prazo de vencimento fixo, não proporcionando liquidez a curto prazo. Ele até pode ser negociado no mercado secundário, mas tem risco do valor de venda ser inferior ao investido.
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