A chegada do Open Banking trouxe mais opções de produtos e serviços financeiros, com o custo menor e com mais transparência para seus clientes, onde sua vida financeira tem mais autonomia. Tecnicamente, o cliente é o responsável por seus dados financeiros e pode escolher quando e com quais empresas deseja compartilhá-los.
Mas afinal, o que é o Open Banking? Como ele funciona? Nesse artigo, vamos trazer essas informações pra você. Veja abaixo.
O que é o Open Banking?
É um conjunto de regras e tecnologias, onde permite que os usuários compartilhem seus dados para as instituições financeiras, integrando seus sistemas.
Seu princípio é que, o cliente, seja pessoa física ou jurídica, autorize a transmissão de dados para outras instituições.
Não existirá um aplicativo específico para essa ação. Caso os clientes desejarem, eles poderão solicitar para suas instituições financeiras compartilharem seus dados por meio dos aplicativos já existentes das respectivas instituições.
O Open Banking não é exclusivo do Brasil. Outros países como Reino Unido, por exemplo, que foi o pioneiro implantou um sistema parecido em 2018 Já a Austrália implementou a primeira fase do seu programa em julho do ano passado. A Índia também começou a criação do seu Open Banking.
Quais dados serão compartilhados
No Brasil, o compartilhamento de dados cadastrais serão:
- Dados pessoais (nome, CPF/CNPJ, telefone, endereço, etc.);
- Dados transacionais (informações sobre sua renda, faturamento no caso de empresas, perfil de consumo, capacidade de compra, conta corrente, entre outros);
- Dados sobre produtos e serviços usados pelo cliente (informações sobre empréstimos pessoais, financiamentos, etc).
Lembrando que todos os dados só serão compartilhados com o consentimento do usuário.
Quais as vantagens do Open Banking?
No Brasil atualmente, existe uma assimetria muito grande de informações. Por exemplo: se um cliente tem conta em um determinado banco, essa instituição detém o histórico de crédito desse cliente, onde consta se ele é ou não um bom pagador.
Porém, se o cliente desejar pedir um empréstimo em outro banco que não tenha conta aberta, ele terá dificuldade, isso porque esse banco não tem dados suficientes para conferir se a capacidade de pagamento da pessoa pode estar liberando esse crédito.
Muitas vezes, as instituições que não têm essas informações acabam não liberando crédito para esse cliente.
A vantagem do Open Banking é reduzir essa barreira de entrada, deixando os serviços mais democráticos para empréstimos, produtos financeiros, bancos, fintechs e instituições de pagamentos.
O que muda com o Open Banking?
Com o cliente podendo ter mais controle do compartilhamento de seus dados, será bem mais simples abrir contas e adquirir produtos e serviços em diferentes instituições ao mesmo tempo.
A tendência é que surjam novos modelos de negócios e que as empresas tenham mais concorrência, sendo mais benéfico para o cliente que terá mais opções e produtos mais baratos.
Como vai funcionar?
Caso o cliente queira que o banco onde ele tem conta compartilhe seus dados com a fintech, irá precisar iniciar o processo na instituição que vai receber os dados. O banco confirmará com o cliente se ele realmente solicitou a liberação. O cliente confirmando, o banco transmite a informação para a fintech. Lembra muito o procedimento adotado na portabilidade de crédito.
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