Stablecoin é uma moeda digital estável e que tem por si uma segurança tecnológica blockhain. Essa estabilidade ocorre pelo fato das stablecoin geralmente serem pareadas com as moedas fiduciárias, assim como o BRZ, que tem páreo ao real ou outros tipos de reserva, que são o petróleo, o ouro, a prata, as obras de arte e até o índice S&P500.
A utilização dos ativos de reserva como lastro é o que dá garantia às stablecoins. Sendo assim, essas moedas são uma boa alternativa para quem deseja contornar a volatilidade das outras. Caso um investidor esteja passando por alguma variação, pode trocar rapidamente seus ativos, onde as cotações estejam estáveis.
Porém, as stablecoins também possuem suas vantagens. Elas são mais fáceis de adquirir comparado às moedas tradicionais, como o euro e o dólar. Sua transferência funciona de forma rápida e para qualquer lugar do mundo, sem custos de taxas bancárias e ajudam os investidores a acessarem com simplicidade as finanças descentralizadas (DeFi).
O que são as stablecoins, e porque os EUA querem regulá-las?
Diferença entre stablecoin e CBDC
Independente se uma stablecoin é pareada por um ativo de valor físico, ela não é emitida por um Banco Central. Isso é o que difere das CBDCs (Central Bank Digital Currencies, para o português, Moedas Digitais de Bancos Centrais). Sendo assim, uma CBDC é uma stablecoin, mas não ocorre com o inverso.
Tipos de stablecoins
Existem alguns tipos de stablecoin, são elas:
- Stablecoin centralizada: seu controle de emissão está nas mãos dos seus criadores. Se ela não for auditada, não significa que seja possível saber se a companhia realmente tem reservas equivalentes entre a stablecoin e o ativo que está pareada. Sua principal moeda é o Theter.
- Stablecoins cripto-colateralizada: está párea a outra criptomoeda descentralizada, o Ether (ETH), assim como a moeda Dai.
- Stablecoins commodity-colateralizada: baseado em ativos como metais preciosos ou obras de arte.
- Stablecoins não-colateralizada ou sem lastro: sua estabilidade está ligada aos algoritmos que controlam a quantidade de ativos em circulação.
Vantagens das stablecoins
Sua principal vantagem é proteger o capital. Se em um país que a moeda local é fraca ou desvalorizada comparada ao dólar, elas podem ser uma boa alternativa, evitando que o patrimônio do usuário sofra com as oscilações de sua moeda. Elas também permitem que as transações sejam rápidas e sem custos.
Uma outra vantagem é a possibilidade de auto-custódia, fazendo com que seu usuário possa armazená-las em sua própria wallet.
Onde comprar stablecoins?
Primeiro, o usuário deve ter uma conta bancária em dólar. Mas como essa operação é um pouco complicada para os brasileiros, é possível realizar a compra por meio de uma exchange, por meio de uma moeda fiduciária (real, dólar ou euro) ou outra criptomoeda.
Por que os EUA querem regular stablecoins?
De acordo com alguns especialistas, um dos principais motivos que alguns Bancos Centrais desejam relugar as stablecoins está em manter o domínio que possuem atualmente sobre a circulação de moedas.
Helena, da Monett diz que as nações desejam ter a supremacia independente da forma de emissão de moeda nacional.
Para evitar que tenha um rombo financeiro, o governo trabalha com a intenção de formalizar o processo de emissão de stablecoins.
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