Certamente você já ouviu pessoas comentando sobre a alta do dólar, e como isso interfere nos preços de vários produtos que consumimos. Entretanto, você sabe por que isso acontece? Em suma, tudo está relacionado à taxa de câmbio.
Compreender a forma como os países se relacionam comercialmente é importante para entender vários aspectos da economia interna e externa, e o câmbio é o reflexo dessas relações.
Diante disso, você vai aprender sobre os principais detalhes da variação de preços de uma moeda, e como isso interfere na vida das pessoas e das empresas. Sendo assim, siga a leitura para saber o que é câmbio, como ele é calculado. Também entenda porque ele muda sempre, e de que forma a sua variação interfere na dinâmica dos mercados.
O que é o câmbio?
Geralmente, quando realizamos uma oferta de valor, a expectativa é receber uma contraparte que seja igualmente valiosa. A grosso modo, essa é a definição de comércio. Atualmente, em uma sociedade sofisticada, é quase impossível falar de uma relação comercial totalmente local.
Os mercados se mistura no mundo, e alguns precisam dos outros, para juntos, sustentarem a complexa dinâmica de trocas que conhecemos. Entretanto, um dos elementos dessa relação entre mercados é a troca, o principal símbolo da soberania de uma nação.
E quando a relação dos mercados ocorre entre países diferentes, as suas moedas disputam valor. E é esse processo que ganha o nome de câmbio: ele se trata da diferença de valores das moedas em uma relação comercial entre países. Essa diferença é importante para uma série de contextos econômicos, em especial, para o fluxo de importação e exportação de mercadorias.
Quais os principais regimes cambiais?
Como a taxa de câmbio determina, muitas condições do posicionamento econômico de um país, naturalmente os governos optam por lidar com o mercado de divisas através de regimes cambiais.
Afinal de contas, a moeda é, entre outras coisas, um produto de troca. E assim, cada sistema escolhe as suas próprias regras de negociação de moedas. No Brasil, há a adoção do sistema de câmbio flutuante administrado, porém existem opções de controle.
1. Câmbio fixo
No regime cambial fixo, a autoridade da economia do governo, estipula a relação de valor entre as moedas. Ou seja, é o governo que escolhe quanto uma unidade monetária estrangeira vale em um unidades monetárias locais.
2. Câmbio Híbrido ou Atrelado
Enquanto isso, o regime cambial híbrido é um meio-termo entre o regime fixo e flutuante. Basicamente, nesse regime, a autoridade econômica do país determina as margens de flutuação da taxa, e toma providências de regulação quando a variação ultrapassa os limites estabelecidos.
3. Câmbio Flutuante
No regime flutuante, a autoridade econômica possibilita que o câmbio seja determinado pela lei de oferta e procura. Porém, alguma interferência ainda é possível, mas não de forma direta.
É o caso do Brasil, que deseja administrar a flutuação da taxa de câmbio do dólar por meio do controle do custo do crédito nacional (Selic) ou pela compra e venda de moedas no mercado financeiro.
De que forma o câmbio impacta a economia?
Há muitos fatores econômicos que impactam a vida das pessoas e empresas. E a taxa de câmbio não é diferente: ele afeta o seu poder aquisitivo e a sua capacidade produtiva. Como dito acima, a nossa relação social é complexa, e isso dificulta considerar mercados totalmente locais.
Até mesmo um feira de artesanato de um povo mais isolado depende de insumos importados, ou negocia com turistas que trazem outras moedas. E assim, tudo isso dinamiza a relação dos mercados e contribui com a variação do câmbio.
1. Impacto na balança comercial
Essa boa relação de mercados pode ser acompanhada pela balança comercial de um país, por meio de documentos oficiais. Dessa forma, é possível avaliar como as taxas de câmbio afetam os vários segmentos da economia, orientando o consumo e a produção nacional.
Em suma, algumas áreas são mais impactadas que outras, pois certos produtos e serviços dependem de uma maior relação com o exterior, como é o caso das indústrias:
- automotiva;
- aeronáutica;
- farmacêutica;
- de eletrônicos; entre outros.
2. Inflação
O câmbio também é um dos fatores que influenciam a inflação. Quando o dólar fica mais caro em relação ao real, por exemplo, tendemos a reduzir o fluxo de importações e passamos a vender mais mercadorias ao exterior.
Isso leva a uma escassez dos nossos próprios produtos, o que eleva a demanda interna e tende a aumentar os preços. Soma-se ainda a esse cenário, o fato de que a importação também tem um custo maior, e encarece ainda mais os certos produtos.
Geralmente, isso é seguido por uma alta do custo do crédito, quando o governo opta por conter a alta da inflação, aumentando as taxas básicas de juros.
3. Investimentos
Independentemente da escolha de investimentos que você realizar, é importante levar em conta a variação cambial para tomar decisões alinhadas aos seus objetivos.
É dito isso, pois você pode construir um portfólio com vários objetivos. Se você tem um perfil de investimento mais conservador, a renda fixa é afetada pelo dólar quando o câmbio eleva a inflação, por exemplo.
Por outro lado, se você tem ações de empresas que vendem ao exterior, a alta do dólar pode significar a oportunidade de ganhos. Sendo assim, a taxa de câmbio possibilita elaborar as estratégias que preservam o seu capital, e aumentam o seu patrimônio.
E as empresas: como são afetadas pelo câmbio?
Em suma, a variação do câmbio prejudica a população de um país pois ele interfere no seu poder aquisitivo. Entretanto, isso ocorre porque as empresas precisam absorver e se adaptar à oscilação de valores entre as moedas.
Afinal de contas, são as empresas que organizam os recursos e produzem riqueza para sustentar a sua estrutura e aumentar os negócios. Isso passa pelo investimento em capital humano. Logo, se as empresas possuem dificuldades de gerar renda, isso significa que algumas famílias têm dificuldade de gerar renda.
O efeito é escalável e todo o sistema econômico sente. É desse movimento que surgem crise. A depender da natureza de uma empresa, a alta do câmbio pode favorecer ou dificultar as suas atividades. Quando alto, o câmbio pode tornar insumos mais caros, assim como pode elevar a receita de uma empresa que tenha negócios no exterior.
O que é o câmbio?
Quando a relação dos mercados ocorre entre países diferentes, as suas moedas disputam valor. E é esse processo que ganha o nome de câmbio: ele se trata da diferença de valores das moedas em uma relação comercial entre países. Essa diferença é importante para uma série de contextos econômicos, em especial, para o fluxo de importação e exportação.
Quais os principais regimes cambiais?
Como a taxa de câmbio determina, muitas condições do posicionamento econômico de um país, naturalmente os governos optam por lidar com o mercado de divisas através de regimes cambiais. Os principais regimes são: Câmbio fixo; Câmbio Híbrido ou Atrelado; e Câmbio Flutuante.
De que forma o câmbio impacta a economia?
Há muitos fatores econômicos que impactam a vida das pessoas e empresas. E a taxa de câmbio não é diferente: ele afeta o seu poder aquisitivo e a sua capacidade produtiva. Como dito acima, a nossa relação social é complexa, e isso dificulta considerar mercados totalmente locais.
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