A Petrobras anunciou que vai aumentar o preço do diesel para as distribuidoras. A partir de amanhã, dia 29 de setembro, o preço médio de venda nas refinarias passa de R$ 2,81 para R$ 3,06 por litro, um reajuste médio de R$ 0,25 por litro.
Nos postos de abastecimento, para o consumidor final, o preço deve subir R$ 0,22, considerando a mistura obrigatória de 12% de biodiesel e 88% de diesel. Segundo a empresa, o reajuste reflete "parte da elevação nos patamares internacionais de preços de petróleo e da taxa de câmbio".
"Após 85 dias com preços estáveis, nos quais a empresa evitou o repasse imediato para os preços internos devido à volatilidade externa causada por eventos conjunturais, a Petrobras realizará ajuste no preço do diesel A para as distribuidoras", informa nota da estatal.
A Petrobras não informou reajuste nos preços dos demais combustíveis.
Aumento é anunciado um dia após coletiva sobre gasolina
A novidade sobre esse aumento no preço do diesel vem um dia após a Petrobras ter realizado uma coletiva de imprensa com o objetivo de rebater criticas e prestar esclarecimentos sobre o preço dos combustíveis, em especial da gasolina.
Em sua fala, o Presidente da Petrobras, Joaquim Silva e Luna destacou que a participação média da Petrobras no valor do litro da gasolina é de cerca de R$ 2,00 atualmente. Em muitas localidades do país, o litro desse tipo de combustível já chega a R$ 7,00.
Segundo Silva e Luna, há um conjunto de fatores que impacta diretamente o país, "quase como uma tempestade perfeita": crise da pandemia, período de baixa afluência hídrica com impacto na energia e uma elevada alta nas commodities, incluindo petróleo e gás.
"A Petrobras recebe cerca de R$ 2 por litro [de gasolina] na bomba. Essa parcela, que corresponde à Petrobras, se destina a cobrir o custo de exploração, de produção e refino do óleo, investimentos permanentes, juros da dívida, impostos e participações governamentais", explicou durante apresentação ao vivo pela internet, que também contou com a participação de diversos diretores da empresa.
O presidente da Petrobras disse ainda que o papel de zelar pelos preços dos combustíveis é do governo, do Ministério de Minas e Energia, do Ministério da Economia e da Casa Civil.
Outro destaque é que, segundo Silva e Luna, a Petrobras não planeja fazer mudanças em sua política de preços, que desde 2016 segue os valores do mercado internacional e é influenciada também pelo preço do dólar.
Com informações Agência Brasil.
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