A Petrobras (PETR3/PETR4) possui, novamente, um novo presidente. O Conselho de Administração, em reunião realizada nesta quinta-feira, 26 de janeiro, por unanimidade, nomeou Jean Paul Terra Prates como Conselheiro de Administração da Petrobras até a próxima Assembleia Geral de Acionistas e o elegeu para o cargo de Presidente da companhia.
Jean Paul Prates atuará como presidente da Petrobras até o dia 13 de abril de 2023, mesmo prazo dos demais integrantes da Diretoria Executiva da Petrobras.
Após a indicação e nomeação, o executivo já tomou posse de ambos cargos. ex-senador, Prates cursou direito e fez mestrado nos setores de petróleo e energia, nos quais tem experiência. Conheça abaixo o novo presidente da Petrobras, uma das principais sociedades do país.
Novo presidente da Petrobras: quem é Jean Paul Terra Prates
Jean Paul Terra Prates tem 54 anos, é advogado, formado pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).
É também Mestre em Economia e Gestão de Petróleo, Gás e Motores pelo Instituto Francês do Petróleo (IFP School) e Mestre em Política Energética e Gestão Ambiental pela Universidade da Pensilvânia.
Prates foi membro da assessoria jurídica da Petrobras Internacional S.A. - Braspetro e editor da Revista Oil & Gas Journal Latinoamericana.
Atuou como Diretor-Executivo da Expetro Consultoria em Recursos Naturais Ltda., a maior consultoria de petróleo nacional durante os anos 1990 e 2000, quando coordenou projetos de diversas empresas públicas e privadas, nacionais e internacionais, entidades sindicais e setoriais, e assessorou governos, agências reguladoras e parlamentares em todas as áreas do setor energético.
Foi ainda nomeado como Secretário de Estado de Energia do Governo do Rio Grande do Norte, onde levou o estado à autossuficiência energética e à liderança nacional em geração eólica, além de ter consolidado uma refinaria e usinas termelétricas a gás e biomassa no Estado e construído bases para os projetos de energia solar e eólica offshore, assim como consta em sua biografia.
Prates Senador
Primeiro suplente em chapa com Fátima Bezerra, pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Prates chegou ao cargo de Senador da República pelo Rio Grande do Norte entre 2019 e 2023; como tal, dentre outros cargos relevantes, foi membro do colégio de líderes, e Líder no Senado e no Congresso Nacional.
Foi Presidente da Frente Parlamentar de Recursos Naturais e Energia e do Grupo Parlamentar Brasil - Países Árabes.
Foi membro de diversas comissões do Senado Federal, como a Comissão de Assuntos Econômicos, a Comissão de Serviços e Infraestrutura e a Comissão de Ciência e Tecnologia.
Jean Paul Prates foi também autor de importantes marcos legais envolvendo a transição energética e práticas sustentáveis, tais como a lei que regulamenta as atividades de captura e armazenamento de carbono e a lei da energia offshore.
Além disso, atuou como relator do Marco Legal das Ferrovias, das novas leis sobre a produção de biogás em aterros sanitários e a nova lei de mobilidade urbana sustentável.
Reconhecido
Segundo nota da Petrobras, Jean Paul Prate foi recentemente reconhecido como uma das três pessoas mais influentes no setor de energia renovável no Brasil, e uma das 50 personalidades mais importantes do setor energético mundial, pelas duas principais revistas internacionais especializadas em energia - Recharge (europeia) e Windpower (americana).
Também foi eleito um dos 25 mais influentes da indústria eólica mundial pela revista Windpower.
Petrobras aprova política tributária
Também nesta quinta-feira, 26 de janeiro, o Conselho de Administração da Petrobras aprovou a Política Tributária aplicável à companhia e suas participações societárias.
Segundo o comunicado, a Política tem como diretriz o cumprimento da legislação tributária do Brasil e dos países onde a Petrobras atua, definindo a estratégia da companhia com base na interpretação técnica das normas, padrões e processos, alinhados com o Propósito Negocial e com a Gestão de Risco Tributário.
A Petrobras afirmou ainda que assume o compromisso de não possuir participações societárias em jurisdições reconhecidas como de tributação favorecida, bem como observar as regras de Preço de Transferência previstas no Brasil e nos países em que atua, em relação a todas as transações com partes relacionadas, ou não relacionadas, quando assim exigido pela Lei.
"A Política reitera o compromisso da Petrobras em assegurar que a gestão tributária, que abrange os tributos e as participações governamentais, esteja aderente à legislação em vigor, no Brasil e nos países onde a companhia atua. Além disso, a Política reforça o princípio de que a condução da gestão tributária é pautada na ética, integridade, transparência, eficiência e responsabilidade social, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico do Brasil e dos países onde a Petrobras atua", disse Rodrigo Araujo, Diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras
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