Confira a previsão do salário mínimo 2022 diante da alta da inflação

Junto do fim de ano, muitas contas e compromissos chegam. Entretanto, também há a expectativa quanto ao aumento do salário mínimo do próximo ano. Diante da alta da inflação que há em 2021, muitas são as especulações com relação ao novo valor do salário mínimo em 2022.

Ao que tudo indica, o salário mínimo de 2022 deve ter um reajuste maior do que o planejado pelo governo. Isso deve ocorrer devido a revisão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) de 2021, que aumentou de 8,4% para 9,1%.

Diante desse novo valor, o salário mínimo pode chegar ao valor de R$ 1.200. Ou seja, uma elevação de R$ 31 sobre a previsão anterior que já está na Lei Orçamentária enviada ao Congresso Nacional de R$ 1.169.

Previsão do salário mínimo 2022

Em uma entrevista concedida a CNN, o novo secretário especial do Tesouro e Orçamento, Esteves Colnago, disse que a revisão foi realizada para validar as previsões para as contas públicas divulgadas pela nova equipe da Economia.

Ademais, foram divulgados pelos novos secretários, os efeitos da PEC dos Precatórios. Em suma, ele muda o cálculo do teto de gastos, e para o pagamento das dívidas judiciais a partir de 2022.

Os maiores impactos no orçamento federal deve ser no valor do salário mínimo, que também altera os valores dos benefícios sociais e sobre a aposentadoria. A cada R$ 1 de alta no piso, a despesa pública aumenta em torno de R$ 355 milhões, de acordo com os cálculos da equipe econômica.

Além disso, a revisão do Índice de inflação vai gerar um impacto de R$ 11 bilhões em 2022. Segundo a regra do teto de gastos, o limite do setor público federal tem o reajuste do IPCA do mês de junho do ano anterior. Já as outras despesas, como é o caso do salário mínimo, devem ser corrigidas pelo INPC do ano calendário, que ocorre de janeiro a dezembro.

INPC

Em suma, o índice de inflação da baixa renda, o INPC, é utilizado para a correção do poder de compra dos salários. Para isso ser feito, se consideram as variações de preços da cesta de consumo da população, assalariada com o mais baixo rendimento.

Ademais, o índice de preços tem como unidade de coleta, os estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionária de serviços e internet. Além disso, a pesquisa considera as famílias com rendimentos de 1 a 5 salários mínimos.