Provavelmente, em algum momento de sua vida adulta você se deparou com alguma dificuldade financeira, e talvez precisou fazer uma manobra ou se apertar para pagar aquela conta. Caso a resposta seja sim, saiba que você não está só.
De acordo com a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio (CNC), realizada em fevereiro de 2021, mais de 66% das famílias brasileiras pesquisadas estão endividadas. E, como de costume, 80% delas está com dívida em seu cartão de crédito
Porém, existem algumas saídas para contornar essas dívidas, e uma delas é se prevenir contra aqueles gastos inesperados. Veja como você pode criar sua reserva de emergência e se protegendo nesse momento de crise.
O que é reserva de emergência?
A reserva de emergência, que também é conhecida como fundo de emergência ou colchão financeiro, nada mais é do que um valor que se guarda para aqueles gastos imprevistos ou até mesmo um momento de desemprego.
Sabemos que muitas vezes situações inesperadas acontecem, devido a aspectos pessoais ou profissionais, impactando o orçamento mensal.
É nesse momento em que a reserva de emergência faz toda diferença. Além dela estar ali para poder pagar sua nova dívida e tirar você do sufoco, ela ainda não deixa você fazer dívidas futuras. É comum ouvir falar que a reserva de emergência é o primeiro investimento de qualquer pessoa.
Não adianta de nada a pessoa querer pensar em investir em ações ou estar pensando na aposentadoria sem antes guardar uma reserva que vá ajudá-la em situações imediatas.
Como montar uma reserva de emergência
Vamos aprender como se monta uma reserva de emergência. Algumas etapas são necessárias. São elas:
- como calcular o valor necessário;
- como juntar o dinheiro;
- onde guardar essa reserva;
- quando utilizá-la.
1. Como calcular o valor da reserva de emergência?
Para você saber qual o valor ideal para guardar, é necessário ver alguns aspectos:
- custo de vida: é um valor médio de quanto você precisa para viver atualmente;
- nível de empregabilidade: é como está a segurança do seu emprego atual. Isso irá dizer qual o valor ideal para sua reserva;
- fontes de renda: se você tiver mais de uma fonte de renda, menor será o risco de você ficar zerado.
Com esses fatores descritos, é mais fácil saber quantos meses é necessário segurar sua reserva, sem precisar juntar demais nem de menos.
2. Como juntar dinheiro para a reserva de emergência
É claro que, depois de calcular quanto é necessário para se ter uma reserva, o montante fica maior, já que seus valores foram multiplicados.
Mas esses valores serão formados aos poucos. Leve em consideração:
- orçamento mensal;
- controle de gastos;
- Definir um valor.
É possível começar com um valor baixo. Separe 5% de seu salário, mas não deixe de guardar. Caso o valor que sobre seja maior, melhor ainda para sua reserva.
E caso você tenha que usar o dinheiro no meio do caminho, não é momento de desanimar. Afinal, ele está sendo guardado para imprevistos. Utilize-a se necessário.
3. Onde guardar a reserva de emergência
Quando se fala em aplicar uma reserva de emergência, é necessário levar em conta alguns aspectos importantes e qual será sua finalidade caso haja a necessidade de uso. São eles:
- segurança: é necessário um investimento seguro e com garantia;
- previsibilidade: sua aplicação tem que mostrar quanto irá render;
- liquidez: caso tenha necessidade de resgate imediato;
- rentabilidade: mesmo sendo uma reserva, ela pode estar rendendo para você.
4. Quando usar a reserva de emergência?
Pela lógica, a reserva de emergência deve ser usada nos momentos mais necessários. Seja bastante rigoroso quando for tomar a decisão do uso do seu colchão financeiro para não desperdiçá-lo com supostas tentações ou gastos supérfluos.
E aí, vai montar a sua reserva de emergência? Esperamos ter te ajudado.
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