Site da Americanas volta ao ar após suspeita de ataque hacker

O site da rede de lojas Americanas está voltando ao ar na manhã dessa quarta-feira, 23 de fevereiro, após cerca de 3 dias desativados em função da suspeita de um ataque hacker no último fim de semana.

Agora, quem acessa o site da loja já consegue ver os produtos e percorrer o caminho normal de uma compra. O site do Submarino - marca que pertence à Americanas e que também foi suspenso - segue ainda fora do ar, pelo menos por enquanto.

Americanas divulga novo comunicado

Segundo um novo comunicado divulgado pela rede de lojas nessa quarta-feira, dia 23, a partir de hoje a companhia "está restabelecendo gradualmente e com segurança seus ambientes de e-commerce".

Ela destacou ainda que não há evidência de comprometimento das bases de dados e que as equipes continuam mobilizadas, com todos os protocolos de segurança, atuando nessa retomada no mais curto espaço de tempo possível.

- Veja na íntegra o novo comunicado divulgado.

Relembre o que aconteceu

No último sábado, 19 de fevereiro, os sites do Submarino e Americanas apresentaram instabilidades. E por conta disso, no último domingo, dia 20, a Americanas S.A., que controla as duas marcas, suspendeu parte dos seus servidores, por volta das 20h20 do horário de Brasília.

Desde então, os sites das duas marcas estavam fora do ar. Isso ocorreu, após a companhia identificar um "acesso não autorizado". Sendo assim, quem tentou acessar uma das páginas, encontrou um comunicado citando o problema com o site, mas permanência no atendimento nas lojas físicas das marcas.

Em comunicado divulgado anteriormente, a Americanas S.A. afirmou que "voltou a suspender proativamente parte dos servidores do ambiente de e-commerce na madrugada deste domingo (20/02) e acionou prontamente seus protocolos de resposta assim que identificou acesso não autorizado".

Com esse acontecimento, estima-se que os sócios da Americanas (AMER3), Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Herrmann Telles, que estão na lista dos mais ricos do Brasil, perderam R$ 3,5 bilhões.