Quando a Vibra (VBBR3) paga dividendos? Veja o histórico

A Vibra Energia (VBBR3) é o nome atual da antiga BR Distribuidora, mudança de identidade que aconteceu em agosto de 2021, depois que a BR Distribuidora se separou da Petrobras (PETR4) e se tornou uma empresa privada. Ela é dona da rede de posto Petrobras, cuja marca não mudou justamente por já estar muito estebelecida no mercado.

Com sede no Rio de Janeiro, a Vibra foi fundada em 12 de novembro de 1971 e atua principalmente no segmento de distribuição e comercialização de combustíveis derivados de petróleo, como óleo diesel, gasolina, QAV (querosene de aviação); biocombustíveis, como o etanol e o biodiesel; além de lubrificantes, emulsões asfálticas e produtos químicos.

Hoje ela está presente nos 26 estados brasileiros e também no Distrito Federal, com mais de 8 mil postos de serviços e sendo uma das maiores empresas do Brasil em termos de faturamento, além da maior no setro de distribuição de combustíveis.

Por tudo isso, essa é uma empresa bastante estabelecida e cujas ações são bastante procuradas na bolsa de valores para negociação. E como acontece com toda boa ação, sempre há pessoasa interessadas em saber sobre seus dividendos. Quando ela vai pagar outra vez? Qual é sua política de remuneração? Entre outras perguntas.

E é pensando em responder justamente isso que trazemos esse artigo. Abaixo, saiba tudo sobre os dividendos da Vibra Energia.

Política de remuneração aos acionistas

A Vibra (VBBR3) define o pagamento de dividendos tendo como base o lucro líquido do exercício social anterior. A decisão sobre o valor é tomada sempre nos primeiros 4 meses do ano. Se não houver lucro no exercício anterior, não haverá proventos.

Na hispótese de haver lucro, a companhia busca remunerar o acionista trimestralmente e sempre se esforça para pagar um valor acima do dividendo mínimo obrigatório, respeitando, é claro, a liquidez, o plano de investimentos e a preservação da posição financeira.

Porém, os dividendos intermediários e intercalares e os Juros sobre o Capital Próprio
poderão ser imputados ao dividendo mínimo obrigatório.

Segundo a política da companhia, os lucro são distribuídos na seguinte ordem e da seguinte forma:

• 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de qualquer destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá 20% (vinte por cento) do capital social, sendo que no exercício social em que o saldo da reserva legal acrescido dos montantes das reservas de capital exceder 30% (trinta por cento) do capital social, não será obrigatória a destinação de parte do lucro líquido do exercício para constituição da reserva legal;
• uma parcela, por proposta dos órgãos da administração poderá ser destinada à formação de Reservas para Contingências, na forma prevista no art. 195 da Lei das Sociedades por Ações;
• a parcela correspondente a, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro líquido ajustado com as deduções e acréscimos previstos no art. 202 da Lei das Sociedades por Ações, será distribuída aos acionistas como dividendo obrigatório;
• no exercício em que o montante do dividendo obrigatório ultrapassar a parcela realizada do lucro do exercício, a Assembleia Geral poderá, por proposta dos órgãos de administração, destinar o excesso à constituição de Reserva de Lucros a Realizar, observado o disposto no art. 197 da Lei das Sociedades por Ações;
• uma parcela, por proposta dos órgãos da administração, poderá ser retida com base em orçamento de capital previamente aprovado, nos termos do art. 196 da Lei das Sociedades por Ações;
• constituição com justificativa técnica e aprovação do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal a respeito dos valores e da destinação, de reserva estatutária para garantir investimentos compatíveis com o desenvolvimento dos negócios da Companhia, constituída pela parcela de até 100% (cem por cento) do saldo do lucro líquido, após as destinações anteriores, até o limite de 80% (oitenta por cento) do capital social; e
• os lucros não destinados às reservas acima descritas deverão ser distribuídos como dividendos, nos termos do § 6º, do art. 202, da Lei das Sociedades por Ações.

Os dividendos e/ou Juros sobre o Capital Próprio não reclamados pelos acionistas dentro de 3 anos, a contar da data em que tenham sido postos à disposição dos acionistas, prescreverão em favor da companhia.

Histórico de pagamentos da Vibra

Em relação ao exercício de 2021, já foram pagos Juros Sobre Capital Próprio (JCP) no valor total de R$ 531.825.146,44 (R$ 0,465454548 por ação), que somados a esta última parcela perfazem um valor total distribuído aos acionistas de R$ 663.674.975,39 (R$ 0,582261647 por ação), referente ao exercício 2021.

Confira abaixo o histórico completo de pagamentos da Vibra (VBBR3):

Próximo pagamento

Por hora não há um próximo pagamento previsto. A empresa já anunciou e já pagou os proventos referentes ao ano de 2021. Porém, é possível que proventos complementares sejam anunciados futuramente. Vale ficar de olho.

Esperamos ter te ajudado e lembre-se de que a qualquer novidade essa matéria será atualizada. Então, salve esse link em seus favoritos e volte em breve para conferir quando será o próximo pagamento da Vibra Energia.